Os dados mais recentes, referentes ao período de 27 de abril a 3 de maio, revelam uma situação preocupante em diversas regiões do país.
Apesar de uma possível desaceleração no crescimento da SRAG por VSR (vírus sincicial respiratório) em crianças de até 2 anos, principalmente no Centro-Oeste, a situação ainda exige atenção.
Essa estabilização começa a ser notada também no Sudeste, Norte e Nordeste, com exceção do Ceará.
"A incidência das ocorrências nessas regiões ainda permanece elevada" afirmou Tatiana Portella, pesquisadora da Fiocruz.
Enquanto os casos de SRAG diminuem entre crianças de 2 a 14 anos, a Fiocruz observa uma tendência de alta entre jovens, adultos e idosos.
A Covid-19, apesar da baixa incidência, continua sendo a principal causa de morte por SRAG entre idosos, seguida pela influenza A.
Atualmente, 13 estados estão em nível de alerta, risco ou alto risco de SRAG, com tendência de crescimento: Amapá, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Nas capitais, 14 apresentam o mesmo quadro alarmante: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Macapá, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
No cenário nacional, os dados apontam para um aumento nas tendências de longo prazo e uma oscilação ou estabilidade nas de curto prazo.
Em 2025, foram notificados mais de 50 mil casos de SRAG, com 22,2 mil (44,4%) positivos e 20 mil (40,2%) negativos.
Os vírus mais detectados neste ano são: VSR (40,4%), Sars-CoV-2 (18,6%), Rinovírus (27,2%), Influenza A (13%) e Influenza B (1,5%). Nas últimas quatro semanas, o VSR predominou com 55,7%, seguido por influenza A (26,7%), rinovírus (18,1%), Sars-CoV-2 (3%) e influenza B (0,7%).
Nos óbitos com vírus identificados, a influenza A lidera (56,1%), seguida de Sars-CoV-2 (18%), VSR (12,9%), rinovírus (11,8%) e influenza B (1,6%).
Em nota, o Ministério da Saúde destacou que o objetivo é realizar uma grande mobilização de forma a proteger a população antes do inverno, período de maior circulação de vírus respiratórios.
A ação, segundo a pasta, acontece de forma simultânea nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com atuação conjunta do governo federal, de estados e municípios.
No Norte, a campanha terá início no segundo semestre, quando acontece o inverno amazônico, considerando particularidades climáticas da região.
Dados do último boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que foram notificados 45.228 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) este ano no Brasil, sendo 42,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.
Do total, 38,4% foram causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR); 27,9%, por rinovírus; 20,7%, por covid-19; 11,2%, por influenza A; e 1,6%, por influenza B.
O aumento, de acordo com o ministério, tem sido mais expressivo entre crianças de até 2 anos.
Já entre adultos e idosos, observa-se crescimento nas hospitalizações por influenza A.
]]>Um exemplo é a cidade de Florianópolis. De acordo com a prefeitura da capital de Santa Catarina, nos últimos dias foi registrado uma elevação significativa nos índices de internações em leitos de unidades de terapia intensiva neonatal, pediátrica e de adultos.
Segundo o Diário Oficial do município, a medida tem prazo de 180 dias, contados a partir do último dia 1° de maio.
Pelos termos do Decreto, os leitos de retaguarda hospitalares estão 100% ocupados. Esses leitos são destinados a pacientes que não precisam de cuidados intensivos, mas que demandam um ambiente mais tranquilo para se recuperar.
Em meio a esse quadro, o decreto autoriza a contratação de profissionais, de forma temporária, para a rede municipal de saúde.
Além disso, há determinação para ampliação da carga horária dos contratos istrativos em vigor, assim como a dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços voltados para o enfrentamento da emergência sanitária.
PISO DA ENFERMAGEM: veja ranking dos municípios que recebem maiores valores
Covid-19: Brasil recebe novo lote de vacinas com mais de 1,3 milhão de doses
Cenário semelhante também está sendo vivenciado em Minas Gerais.
Pelo menos seis cidades mineiras decretaram, nos últimos dias, situação de emergência em saúde pública.
O motivo é o mesmo: o aumento de casos de doenças respiratórias.
A lista é composta por municípios como Belo Horizonte, Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Pedro Leopoldo e Santa Luzia.
O governo do estado informou que, até o momento, Minas Gerais recebeu 5,7 milhões de doses, distribuídas aos municípios.
Em 26 de abril, houve a ampliação da vacinação para toda a população acima de 6 meses de idade, com metas de cobertura vacinal de 90%.
De acordo com o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, tanto Minas Gerais quanto Santa Catarina estão entre os estados com sinal de crescimento na tendência de aumento de casos.
Outra unidade da federação que aparece em destaque é Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país.
Na capital, Campo Grande, um decreto situação de emergência em saúde pública também está em vigor.
Informações disponibilizadas pela prefeitura reforçam que as crianças, sobretudo menores de um ano, têm sido as mais afetadas.
Dos 971 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave notificados desde o início do ano, 486 foram confirmados e 66 evoluíram para óbito.
Entre os vírus mais presentes estão o Influenza A, o Rinovírus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — este último comumente associado a quadros graves em crianças menores de seis meses.
Segundo a pesquisadora do Programa do Processamento Científico da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, de maneira geral, em todo o país, as crianças pertencem ao grupo mais afetados por essas enfermidades, de acordo com o último levantamento.
A gente continua observando um aumento das hospitalizações por vírus sincicial respiratório, atingindo nível de incidência de moderado a muito alto em boa parte da região Centro-Sul, e em muitos estados das regiões Norte e Nordeste do país.
Além disso, temos observado um aumento das notificações de casos de síndrome respiratória aguda grave por influenza em muitos estados do país, destaca.
O levantamento também mostra que 18 das 27 capitais registraram incidência de síndrome respiratória aguda grave em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a importância de reconhecer esses sintomas para evitar complicações graves.
Entre os sinais de alerta, destacam-se fortes dores de cabeça, desconforto no peito e tonturas.
A dificuldade para respirar, acompanhada de náuseas e alterações na visão, também exige atenção imediata.
Sintomas como ansiedade, zumbido nos ouvidos, sangramento nasal e ritmo cardíaco irregular podem indicar uma emergência hipertensiva.
O controle da pressão alta é vital e a pela adoção de um estilo de vida saudável.
Consultas médicas regulares são indispensáveis para monitorar a saúde cardiovascular e ajustar o tratamento conforme necessário.
Uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais, é fundamental.
A redução no consumo de sódio e gorduras saturadas complementa essa abordagem nutricional.
A prática regular de atividades físicas também desempenha um papel crucial na manutenção da pressão arterial em níveis saudáveis.
Para aqueles que buscam alternativas naturais, é sempre bom pesquisar e consultar um profissional.
Mas, claro, sem abrir mão do acompanhamento médico tradicional, pois saúde é coisa séria.
A combinação dessas medidas, juntamente com o acompanhamento médico contínuo, é a chave para prevenir complicações graves, incluindo aquelas que podem afetar a visão.
"Uma pressão arterial muito alta pode causar: Dores de cabeça intensas, Desconforto no peito, Tontura, Dificuldade para respirar, Náusea, Alterações na visão, Ansiedade, Zumbido nos ouvidos, Sangramento nasal, Ritmo cardíaco irregular." conforme divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Adotar um estilo de vida saudável e seguir as orientações médicas são atitudes que podem fazer toda a diferença na prevenção e no controle da hipertensão.
Não espere os sintomas aparecerem para se cuidar!
SES-MG confirma terceira morte por dengue no Sul de Minas em 2025
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou uma morte por dengue em Alterosa (MG).
Conforme a secretaria, a vítima é uma mulher que tinha mais de 90 anos e tinha comorbidades.
Esta é a terceira morte pela doença confirmada pela SES-MG neste ano no Sul de Minas.
Os óbitos anteriores foram registrados em Areado e Monte Santo de Minas.
Há ainda uma outra morte que já foi confirmada pela Prefeitura de Pouso Alegre, mas ainda não entrou no registro do Estado.
Nesta semana, o número de casos confirmados de dengue subiu para 4.526 em toda região, com uma alta de 7,4% no número de casos. Ao todo, foram +312 novos registros.
Mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti — Foto: Freepik
São Sebastião do Paraíso segue liderando o número de casos confirmados na região, com 521 notificações. Guaxupé (403), Pouso Alegre (400) e Itajubá (389) aparecem na sequência.
Nesta última semana, Pouso Alegre foi a cidade que mais registrou novos casos: +63. Itajubá (+44), São Sebastião do Paraíso (+40) e Guaxupé (+21) aparecem na sequência.
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A ideia, que faz parte de um pacote do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visa transferir alguns atendimentos do SUS para hospitais privados.
A medida tem sido alvo de críticas, especialmente no que se refere à sua eficácia e aos reais objetivos por trás da proposta.
O plano de saúde popular surge em meio a questionamentos sobre a capacidade do governo em gerir eficientemente o sistema de saúde público, levantando dúvidas sobre se a iniciativa seria uma solução genuína ou apenas uma manobra para desviar a atenção dos problemas existentes.
Críticos argumentam que a transferência de atendimentos para o setor privado pode não resolver as deficiências do SUS, e ainda levantar questões sobre a qualidade e o o aos serviços para a população mais vulnerável.
"irado com o silêncio daqueles que defendem o SUS." disse Cardoso.
Além disso, o infectologista Cardoso questiona a proposta do governo, levantando dúvidas sobre a real intenção por trás da medida.
"Cortina de fumaça para esconder a ineficiência do governo na gestão do sistema de saúde." afirmou o infectologista Cardoso.
A proposta de Padilha ocorre em um momento delicado para a saúde pública no Brasil, com relatos de dificuldades no o a serviços e questionamentos sobre a gestão dos recursos.
A medida pode gerar debates sobre o papel do setor privado na saúde e o futuro do sistema de saúde no país.
Dados do boletim da Semana Epidemiológica (SE) 14, do Ministério da Saúde, indicam que apenas nesta semana 7.477 casos da doença foram confirmados e 144 pessoas morreram.
O documento informa que, em comparação com a semana anterior, os casos recuaram 12,72% e os óbitos, 12,43%. Apesar disso, o informe aponta aumento nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório (VSR) no país.
Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência de covid-19 no período, variando de 2,8 a 11,7 casos por 100 mil habitantes, estão RS, GO, DF, SP e RO.
Na vigilância sentinela de síndrome gripal, o documento aponta que foi observada uma tendência de aumento na positividade dos vírus influenza, principalmente influenza B e influenza A (H1N1).
Conforme a publicação, nas SE de 12 a 14 a influenza A cresceu nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
Com relação à vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até a SE 14 foram notificados 13.754 casos hospitalizados em 2025, com identificação de vírus respiratórios.
Nas últimas semanas, da SE 12 a 14, a predominância nos casos positivos foi de VSR (49%), rinovírus (26%) e influenza A (7%).
Em relação aos óbitos por SRAG, no mesmo período, a covid-19 representou 43% das mortes, seguida por 24% rinovírus e 15% influenza A, com aumento relevante de casos por VSR, rinovírus e influenza A na última semana epidemiológica.
Já os dados do do Boletim InfoGripe referentes à SE 14, que corresponde ao período de 30 de março a 5 de abril, apontam que 13 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 14: AC, AP, DF, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, RN, RR e SE.
A manutenção do aumento de SRAG em níveis de incidência de moderado a alto na maioria desses estados está atrelado em especial às crianças pequenas e está associada ao VSR.
Já na faixa etária de 2 a 14 anos, a continuidade do crescimento em estados do DF, MG, RR e SE está relacionada principalmente ao rinovírus.
Em Mato Grosso do Sul também é observado um início de aumento de casos de SRAG entre jovens, adultos e idosos, provavelmente associado à influenza A.
O Ministério da Saúde iniciou a campanha nacional de vacinação contra a influenza no dia 7 de abril.
A pasta informou que o imunizante disponibilizado na rede pública protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.
O objetivo da Saúde é imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes.
Além disso, também podem receber a dose:
A distribuição da vacina contra a gripe começou no país no dia 21 de março.
Até o final de abril, segundo a Pasta, 35 milhões de doses devem chegar a todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.
No último dia 14, o Ministério da Saúde também começou a campanha de vacinação em escolas públicas de 5.544 municípios de todas as regiões do país.
O intuito é vacinar quase 30 milhões de estudantes, o que representa 90% desse público nestas escolas.
A imunização dos alunos está condicionada à autorização prévia dos pais e responsáveis dos menores. A campanha vai até 25 de abril.
A resolução, publicada no Diário Oficial da União, determina ainda o recolhimento dos produtos.
Em nota, a Anvisa informou que a decisão foi adotada porque a planta, de nome científico Pereskia aculeata, não é autorizada como constituinte para suplementos alimentares.
Para um ingrediente específico ser autorizado como suplemento alimentar, é necessário que ele e por uma avaliação de segurança e eficácia, destacou a agência no comunicado.
Isso significa que empresas interessadas em comercializar o produto devem comprovar, de forma científica, que ele é fonte de algum nutriente ou substância de relevância para o corpo humano.
Suplementos alimentares não são medicamentos e, por isso, não podem alegar efeitos terapêuticos como tratamento, prevenção ou cura de doenças. Os suplementos são destinados a pessoas saudáveis. Sua finalidade é fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação.
A medida, segundo a Anvisa, não afeta o consumo ou a comercialização da planta fresca, que tem tradição de uso na alimentação, sobretudo nos estados de Goiás e Minas Gerais.
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No país cerca da metade da população adulta, entre 40% e 50%, não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas.
Os dados são do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federac?a?o Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), lançado nessa segunda-feira (3).
O relatório mostra que, no Brasil, 68% da população tem excesso de peso e, dessas, 31% tem obesidade e 37% tem sobrepeso.O Atlas traz ainda uma projeção de que o numero de homens com obesidade ate 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%.
O sobrepeso e a obesidade podem trazer riscos. Segundo o Atlas, 60,9 mil mortes prematuras no Brasil podem ser atribuidas as doenc?as cro?nicas na?o transmissiveis devido ao sobrepeso e obesidade, como diabetes tipo 2 e Acidente Vascular Cerebral (AVC) – a informação é baseada em dados de 2021.
Diante desse cenário, o endocrinologista Marcio Mancini, diretor do Departamento de Tratamento Farmacológico da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), diz que o Brasil precisa tratar o sobrepeso e a obesidade com uma questão de saúde pública.
É um problema de saúde pública, não dá mais para responsabilizar um indivíduo. Não dá para falar para aquela pessoa que sai às 5h da manhã de casa e chega em casa às 21h, que a várias horas em transporte público, para comer mais frutas e legumes e ir para academia fazer exercício, defende. O problema de saúde pública tem que ser enfrentado com medidas de saúde pública, enfatiza.
Ele cita exemplos de medidas como aumentar as taxas de bebidas açucaradas como formas de conscientizar a população e colocar avisos nos rótulos dos alimentos de que aquele produto possui altas taxas de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.
Mas reforça que ainda são necessárias outras ações, como reduzir os preços de alimentos saudáveis e campanhas permanentes nas escolas.
Tem um dia por ano que se fala de alimentação saudável na escola. Isso não adianta absolutamente nada.
Ninguém vai mudar a sua alimentação por escutar uma vez do ano alguma coisa sobre a alimentação saudável. Tem muito a ser feito, diz o médico.
Ele acrescenta que até mesmo medidas de segurança pública e urbanismo podem incentivar e permitir que a população tenha uma melhor qualidade de vida.
Até mesmo violência urbana, iluminação urbana [têm impacto] porque as pessoas têm medo de andar na rua. As pessoas poderiam usar menos o carro e usar transporte público, se o transporte público fosse de qualidade, diz. Ter parques em todas as regiões da cidade, não só em regiões privilegiadas, ter calçadas adequadas para as pessoas caminharem. Vai muito além de só falar para a pessoa, olha, coma direito e vá se movimentar.
De acordo com o Atlas, atualmente, mais de 1 bilha?o de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade.
Projeções indicam que esse numero pode ultraar 1,5 bilha?o ate 2030, caso medidas efetivas na?o sejam implementadas.
O relatório mostra que dois terços dos paises esta?o despreparados para lidar com o aumento dos níveis de obesidade, com apenas 7% tendo sistemas de saude adequadamente preparados.
A obesidade esta ligada a 1,6 milhão de mortes prematuras anuais por doenc?as na?o transmissiveis, superando as fatalidades em acidentes de tra?nsito. A Federac?a?o Mundial da Obesidade calcula um possível aumento de 115% na obesidade entre 2010 e 2030, e pede que a questão seja tratada por toda a sociedade", com politicas como rotulagem de alimentos, tributac?a?o e promoc?a?o da atividade física.
O relatório mostra que os índices brasileiros são melhores que os dos Estados Unidos, por exemplo, com 75% da população com excesso de peso e, dentro desse grupo, 44% das pessoas com obesidade.
Mas, na outra ponta, são piores que países como a China, com 41% da população com excesso de peso e, desses, 9% com obesidade.
Apesar de a alimentação do brasileiro estar piorando ano a ano, cada vez se come menos arroz e feijão e se come mais esses alimentos processados, o Brasil não come tanto ultraprocessado como os Estados Unidos, por exemplo.
É o momento de tentar reverter esse cenário, defende Mancini.
Diante desses dados, a campanha Mudar o Mundo Pela Saude busca mobilizar governos, organizac?o?es de saude e toda a sociedade para promover mudanc?as.
Esta terça-feira (4) é o Dia Mundial da Obesidade, que buscar conscientizar população e governos sobre a obesidade.
Como parte da campanha no Brasil, a Abeso, em parceria com a Sociedade SBEM, lanc?a o e-book gratuito Mudar o Mundo Pela Nossa Saude, que tem como objetivo analisar e propor mudanc?as em politicas publicas, iniciativas privadas e diversos setores para criar sistemas mais eficazes na prevenc?a?o e tratamento da obesidade.
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Ainda conforme a SES-MG, São Sebastião do Paraíso segue liderando o número de casos de dengue na região, com 130 notificações.
Alterosa (67), Lavras (67) e Guaxupé (59) aparecem na sequência.
Proteja-se contra o Aedes aegypti e evite doenças graves — Foto: Banco de imagens
Além dos casos de dengue, também foi confirmado nesta semana +1 caso de Chikungunya na região, em Pouso Alegre.
Por enquanto, são quatro casos confirmados da doença no Sul de Minas, com uma morte, registrada em Arceburgo.
No último sábado (22), o "Dia D" da 8ª Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti, da EPTV, mobilizou 90 cidades do Sul de Minas, reunindo agentes de saúde, voluntários e a população em diversas ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Cidades com mais casos confirmados:
Onde mais aumentou na semana:
4 casos confirmados, 1 morte..
+1 em Pouso Alegre
O Governo de São Paulo reforça a importância da vacinação contra a febre amarela para quem pretende viajar no feriado de Carnaval.
Pessoas não vacinadas devem se imunizar até terça-feira (18) para garantir proteção antes da folia, especialmente aquelas que viajarão para áreas rurais ou de mata.
A imunização é a principal medida de prevenção contra a doença e deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem para garantir a proteção.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) já registrou 14 casos e nove óbitos em humanos, além de 30 casos em primatas não humanos com a doença nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos, Bauru e Osasco.
O Projeto de Lei 4100/24 inclui os medicamentos escitalopram, duloxetina e trazodona (usados no tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade) na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Câmara dos Deputados analisa a proposta.
Na prática, a inclusão de novos fármacos na Rename permite que eles sejam oferecidos em todas as unidades do SUS e em farmácias populares, sem custo para pacientes com prescrição médica.
O escitalopram é utilizado para tratar depressão e transtorno de ansiedade generalizada (TAG). A duloxetina também é usada no tratamento do TAG, sendo empregada ainda em casos de dor crônica causada por danos nos nervos.
A trazodona, por sua vez, é um antidepressivo atípico, que pode ser usado para tratar a insônia.
Benefício para idosos
Autora do projeto, a deputada Julia Zanatta (PL-SC) argumenta que a medida favorece cuidados com a saúde mental da população em geral, mas principalmente de idosos.
O uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos específicos para esse público, como os mencionados, oferece maior segurança e eficácia, minimizando o impacto sobre funções cognitivas e reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais severos, como sonolência excessiva ou perda de equilíbrio, argumenta a autora.
Etapas do processo
Normalmente, a inclusão de novos medicamentos na Rename é um processo técnico e criterioso, que envolve diversas etapas e instâncias:
Próximas etapas
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado
]]>5 Alimentos que combatem a Pressão Alta
Manter a pressão arterial sob controle é essencial para a saúde. Um estilo de vida equilibrado, com atenção especial à alimentação, contribui significativamente para a prevenção de complicações.
Incluir alimentos naturais na dieta diária pode fazer toda a diferença. Aqui estão cinco opções que podem auxiliar no controle da pressão:
1. Azeite extra virgem: Rico em gorduras saudáveis, o azeite extra virgem é uma excelente opção para substituir outras gorduras menos benéficas à saúde. Experimente adicioná-lo em saladas e pratos quentes.
2. Iogurte natural: Uma rica fonte de cálcio, essencial para a regulação da pressão arterial. O cálcio presente nos laticínios com baixo teor de gordura desempenha um papel importante nesse processo.
Alternativas saudáveis ao iogurte natural incluem queijo cottage, leite desnatado e kefir.
Lembre-se: É fundamental consultar um médico regularmente e realizar exames periódicos para monitorar sua saúde, especialmente se você sofre de pressão alta.
Pequenas mudanças no estilo de vida podem levar a grandes melhorias na qualidade de vida.
"Manter a pressão arterial sob controle exige um estilo de vida equilibrado, e a alimentação tem um papel essencial nesse processo."
concluiu um especialista em saúde.
O acompanhamento mostra pouco mais de 139 mil casos prováveis de dengue registrados no país, sendo 82 mil em território paulista. São investigadas 160 mortes com suspeita de dengue, 114 em São Paulo. Monitoramento da Secretaria de Saúde do estado registra apenas 7 óbitos dentre 81.950 casos prováveis, enquanto 121 casos estão em investigação.
O governo do estado registra ainda que 37 municípios estão em situação de Emergência em razão da epidemia, estando Jacareí e Mira Estrela, ambos no interior paulista, em Emergência desde janeiro de 2024.]]>
O sorotipo 3 da dengue voltou a circular no estado de São Paulo, após ficar em baixa circulação desde 2016.
Especialistas alertam para aumento de casos da doença, uma vez que a dengue possui quatro sorotipos e a pessoa infectada só fica imune ao sorotipo que adquiriu.
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]]>Pouso Alegre reforça medidas de prevenção após notificação dos primeiros casos de dengue
Após as primeiras notificações de dengue neste ano, os municípios do Sul de Minas começaram a reforçar métodos de prevenção contra a doença.
Pouso Alegre (MG), que recentemente notificou casos da doença, está entre as cidades da região que implementaram medidas para se prevenir.
Conforme dados levantados pela EPTV, afiliada Globo, em Minas Gerais já são 5.680 casos prováveis, 1.794 confirmações da doença, além de três mortes investigadas neste ano.
Veja os números registrados na região, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG):
Mosquito do Aedes aegypti é o transmissor da dengue — Foto: Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
Apesar da SES-MG ainda não ter confirmado nenhum caso de dengue, a Prefeitura de Pouso Alegre já confirmou dois casos na cidade.
"A prefeitura tem agido com agentes de endemia intensificando o serviço na procura de focos de mosquito e mapeando essa região.
Eles estão visitando esses locais, porque muita gente ainda está desatenta, né?
Infelizmente, com a chuva, as pessoas se tornam um pouco adas.
Elas não prestam atenção em como funciona o acúmulo de água em casa: é no copinho d'água, é no pires debaixo da planta, são nesses locais que têm o criadouro e onde vão criar os mosquitos para nos atacar", afirma o enfermeiro Sandro Couto.
Uma das orientações é quanto ao descarte de pneus, que podem ser levados no Ecoponto da prefeitura, localizado na fábrica de manilhas, na Rua João Inácio Raimundo, bairro São João, durante o período da manhã.
Locais de terrenos baldio e de depósito de lixo com materiais que acumulem água podem ser denunciados na Ouvidoria.
As denúncias podem ser feitas online pelo site ou de forma presencial na Central de Atendimento, localizada na Rua Dionísio Machado, 96, Centro.
O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h.
Trata-se de um homem de 27 anos, que vive em situação de rua na capital paulista.
Ele esteve em Socorro, na região de Campinas, onde também houve notificação recente de um caso de febre amarela em macaco.
O estado registrou dois casos da doença em humanos em 2024 - sendo um autóctone (com origem dentro do estado) e outro de um homem contaminado em Minas Gerais, que morreu.
O Instituto Adolfo Lutz já confirmou nove casos da doença em macacos, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e o outro em Socorro.
As ações de vigilância em saúde e vacinação foram intensificadas nessas regiões, além da recomendação de cuidados para quem irá viajar para áreas de mata.
A vacina contra a doença está disponível em postos de saúde e deve ser aplicada ao menos 10 dias antes do deslocamento para regiões com casos.
A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos silvestres. Um indicador de sua presença se dá com a morte de macacos, que também sofrem com altos índices de mortalidade quando contaminados.
O avistamento de macacos mortos deve ser informado às equipes de saúde do município.
Os sintomas iniciais da febre amarela são febre súbita, calafrios, dores intensas no corpo e cabeça, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza recorrentes.
]]>Em comparação, em 2023, o Brasil registrou oficialmente 1.658.816 casos de Dengue (aumento de 300,8%) e 1.179 mortes em decorrência da doença.
Ainda sem considerar cerca de 900 óbitos em investigação, os números representam um recorde absoluto na série histórica.
O Ministério da Saúde, sob a liderança da ministra Nísia Trindade, que enfrentará neste ano uma disputa para manter seu cargo — de interesse total do Centrão, que desde 2023 apresenta nomes para substituí-la — justifica o aumento de casos e mortes por dengue no Brasil devido às "mudanças climáticas" e ao "surgimento de novos sorotipos".
Dados do governo apontam que mais de 75% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em residências privadas comuns.
Ainda no início deste ano, o governo deve divulgar um estudo, a ser concluído ainda em janeiro, que estimará o número de "casos prováveis em diferentes cenários" a serem registrados em 2025.
As projeções iniciais do governo indicam que seis estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná — poderão registrar números ainda maiores do que os do ano ado.
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A Prefeitura de Camanducaia (MG) informou nesta quinta-feira (9) que foi confirmada oficialmente a ocorrência de um caso de febre amarela em um homem de 65 anos que possui uma chácara na cidade.
Ainda conforme a prefeitura, o homem é residente em São Paulo, mas possui uma propriedade rural que fica entre Camanducaia e Itapeva.
Vacina contra febre amarela — Foto: Rodrigo Nunes/MS
Segundo a prefeitura, em razão dessa confirmação, as equipes das Estratégias de Saúde da Família (ESFs) já iniciaram o plano de ação contra a doença na região.
A prefeitura disse ainda que a vacinação está sendo realizada imediatamente para todos que ainda não foram imunizados e ressaltou que as vacinas contra a doença estão disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde do município.
De acordo com o Ministério da Saúde, a capital Belo Horizonte e o município de Contagem arão a contar com estações disseminadoras de larvicidas, além de expansão do método Wolbachia e borrifação residual intradomiciliar.
Em 2024, o estado contabilizou quase 1,7 milhão de casos prováveis de dengue, além de 1.121 mortes confirmadas pela doença.
O coeficiente de incidência da dengue em território mineiro fechou o ano ado como o segundo maior, 7.948 casos para cada 100 mil habitantes, atrás apenas do Distrito Federal.
Nas primeiras quatro semanas de 2025, Minas Gerais já figura entre cinco estados que concentram 76,3% dos casos de chikungunya.
A implementação de novas tecnologias para controle vetorial da dengue integra o Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses 2024/2025, anunciado no ano ado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. Nesta quinta-feira (9), a pasta instalou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e Outras Arbovirosos.
Dados da pasta mostram que o sorotipo 3 da dengue registrou aumento em meio a testes positivos para a doença no Brasil – sobretudo nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Amapá e do Paraná. A ampliação foi registrada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro.
O cenário preocupa autoridades sanitárias brasileiras, já que o vírus não circula de forma predominante no país desde 2008.
Ao longo de todo o ano de 2024, o sorotipo da dengue que circulou de forma predominante no Brasil foi o 1, identificado em 73,4% das amostras. "Estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3", destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.
"Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença".
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No entanto, há sinalização de crescimento da tendência de longo prazo em cinco estados: Alagoas, Paraíba, Acre, Rondônia e Roraima. O rinovírus permanece como o principal vírus responsável pelos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos nas últimas semanas, enquanto a Sars-CoV-2 (Covid-19) predomina entre os idosos.
Segundo a Fiocruz, a incidência semanal média de SRAG por Covid-19 nas últimas semanas tem apresentado maior impacto nas crianças pequenas e em idosos, enquanto a mortalidade tem sido mais elevada entre os idosos a partir de 65 anos.
"No estado do Ceará, mantém-se o aumento de casos de Covid-19 já constatado em boletins anteriores, especialmente entre jovens e adultos, com sinais de desaceleração entre idosos", afirma a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenadora do InfoGripe.
A pesquisadora informa que o aumento de casos de SRAG entre idosos em diversos estados do Nordeste (Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Maranhão), e do Norte (Amazonas, Acre, Pará e Rondônia) sugere uma possível associação com a Covid-19
. "No entanto, os dados laboratoriais disponíveis até o momento nesses estados ainda são insuficientes para estabelecer uma associação mais precisa", esclarece Tatiana.
O Boletim registra ainda que em Alagoas e Roraima o cenário ainda é oscilante, mas sugere atenção devido ao aumento de casos de Covid-19 em muitos estados das regiões Norte e Nordeste.
A prevalência de casos positivos, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, foi assim distribuída: 7,7% eram influenza A; 4,9% eram influenza B; 13% eram vírus sincicial respiratório (VSR); 26,9% eram rinovírus; e 41,3% eram Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a prevalência entre os casos positivos foi de 7,4% para influenza A; 5,6% para influenza B; 0,9% para VSR; 9,7% para rinovírus; e 74,1% para Sars-CoV-2.
]]>Embora macacos doentes não transmitam a doença, são um indicativo de circulação do vírus. Os primatas são os principais hospedeiros do vírus, mas os únicos vetores de transmissão são os mosquitos.
No meio silvestre, os mosquitos picam o macaco que, depois de infectado pelo vírus, pode ser picado por outro vetor e este, por sua vez, transmitir a doença para o homem.
Por causa disso, a campanha de vacinação contra a febre amarela foi intensificada na cidade de Ribeirão Preto.
Segundo a istração municipal, equipes da Vigilância Epidemiológica da cidade iniciaram, na sexta-feira ada (3), a imunização de pessoas que moram ou trabalham no campus da USP e que nunca receberam a vacina.
A prefeitura também tem feito busca ativa para imunização de cerca de 4 mil crianças que ainda não completaram o ciclo vacinal da febre amarela, composta por duas doses, uma aos 9 meses e outra aos 4 anos.
"Estamos realizando uma busca ativa por essas crianças. A secretaria está entrando em contato com todas essas famílias para que as crianças sejam vacinadas.
Não é preciso que a população faça filas nos postos de saúde", disse Mauricio Godinho, secretário municipal da Saúde.
De acordo com Godinho, após esta idade uma única dose da vacina garante a proteção contra a doença.
De acordo com a prefeitura, não há atualmente nenhum registro de febre amarela em humanos na cidade de Ribeirão Preto.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus, transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa.
Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
A maioria das pessoas melhora após os sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% podem apresentar um breve período, que pode ir de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolver uma forma mais grave da doença, que pode levar à morte, destacou o Ministério da Saúde.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde informou ter remanejado 20 mil doses de imunizantes para Ribeirão Preto. "
Vale destacar que os macacos não transmitem febre amarela. A infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zonas de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades."
Caso alguém identifique macacos mortos na região onde vive ou está, deve informar imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência, diretamente para a vigilância ou o controle de zoonoses", diz nota da secretaria.
A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A vacina é a melhor forma de prevenção da doença e está disponível em todos os postos de saúde do estado.
]]>Moradores do Sul de Minas que precisem do procedimento já podem procurar a instituição para se cadastrar. A instituição já está preparada com equipe médica e multiprofissional, além do centro cirúrgico.
Atualmente, pelo menos 12 pacientes aguardam por uma doação e pelo transplante de córnea no hospital.
"É sempre importante lembrar que durante a pandemia houve uma diminuição muito grande da oferta de órgãos e também da realização de transplantes. Então a fila de transplante de córnea, que era uma fila praticamente zerada no estado, ela explodiu. Hoje a gente tem mais de quatro mil pacientes no estado inteiro necessitando desse tipo de cirurgia", contou o diretor-geral do hospital, Seleno Glauber.
Hospital de Clínicas de Itajubá — Foto: Divulgação / HC Itajubá
O HCI obteve credenciamentos para transplantes em 2015. São feitos transplantes de rins, fígado, coração, medula óssea e, agora, de córnea.
Ainda conforme o profissional, o objetivo é atender além da microrregião de Itajubá, podendo receber também moradores de todo o Sul de Minas.
"Nosso credenciamento, ele vai ser integrado aos outros transplantes, é um transplante mais recente.
A gente ou por um ano de habilitação de conformidade, treinamento de equipe, para agora a gente começar a fazer.
Então a gente espera que a gente consiga tirar muitos pacientes da fila, paciente estão com dificuldade visual, estão precisando, estão em casa sem conseguir enxergar direito e a gente quer trazer uma melhor qualidade de vida para eles, abarcando não só a microrregião de Itajubá, mas também da região do Sul de Minas como um todo", afirmou.
"[A pessoa] precisa ar numa avaliação com a nossa equipe, que é a equipe especializada em córnea e transplante, esses pacientes da micro, eles são encaminhados pra cá, eles am com a equipe médica, onde é validado o diagnóstico e a indicação do transplante e assim eles entram na fila", informou.
A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025.
De acordo com a agência russa de notícias, a vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa.
Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases.
O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde russo informou que trabalha com duas linhas de vacinas oncológicas.
Uma delas é uma vacina personalizada que utiliza tecnologia mRNA, a mesma utilizada em doses contra a covid-19.
"Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para 'ensinar' o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas", detalhou o centro de pesquisa russo.
O segundo imunizante é a Enteromix, formulada com base numa combinação de quatro vírus não-patogênicos que têm a habilidade de destruir células malignas e, simultaneamente, ativar a imunidade de pacientes contra um tumor.
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A mensagem é da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que participou, na manhã deste sábado (14), da mobilização do Dia D contra a Dengue, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.
"Cada um de nós tem responsabilidades, 75% dos focos se encontram nas nossas casas ou no entorno das nossas casas.
[É preciso] conversar com as comunidades, alertar sobre como se proteger em relação à dengue", disse a ministra, que agradeceu aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo esforço diário contra a doença.
Nísia Trindade explicou, ainda, que a previsão de como vai ser a incidência da dengue no próximo verão está em constante estudo pelas autoridades sanitárias.
"O que temos neste momento é a clareza de que quanto mais fizermos agora, mais reduziremos os casos.
Que teremos muitos casos de dengue [no próximo verão], provavelmente teremos por temperaturas altas e chuvas. Mas o grande esforço agora é reduzir ao máximo [os casos]", afirmou.
"Temos indicativos de uma provável concentração maior de casos nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Isso tem a ver com falta de exposição [em anos anteriores] a alguns sorotipos da dengue. Lembrando que também estamos controlando a zika e chikungunha [transmitidas pelo mesmo mosquito]", acrescentou
A dengue é uma doença causada por um vírus transportado por mosquitos como o Aedes aegypti, que se reproduz depositando ovos em água parada.
A mobilização busca conscientizar a população e os agentes públicos a reduzirem os locais disponíveis para essa procriação, por meio de medidas simples como tampar caixas d'água, limpar calhas e fechar bem sacos de lixo.
Arte/Agência BrasilA ministra da Saúde destacou, também, que é necessário o empenho das istrações municipais na continuidade das medidas de prevenção, principalmente neste momento em que haverá transição de poder após as eleições municipais de 2024.
"As prefeituras devem sempre seguir a linha de não deixar o lixo urbano e a água acumular", lembrou Nísia.
"A dengue tem aumentado em todo o mundo pela temperatura, inclusive em áreas que não havia dengue. Com a elevação das temperaturas, temos dengue hoje em 200 países.
amos a ter dengue na Região Sul do Brasil, onde antes não havia. Então, vamos trabalhar juntos nesse enfrentamento porque muito depende de nós", frisou.
Além da prevenção, a ministra destacou que, quem apresentar sintomas de dengue, como febre, manchas vermelhas no corpo e, sobretudo, dor atrás dos olhos, muito característica da doença, deve procurar uma unidade de saúde para receber as devidas orientações.
Para isso, também é necessário que estados e municípios reforcem a preparação dos profissionais para esse atendimento.
"A dengue é uma doença que não é para matar, porque com hidratação e com cuidado adequado evitamos o pior", acentuou.
Ao longo de 2024, as unidades federativas com a maior incidência da doença foram o Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná, mas especialistas têm observado um lento e contínuo crescimento no número de casos nas regiões Sudeste e Sul. São Paulo foi o que teve a maior quantidade de casos graves e de mortes, seguido por Minas Gerais.
A faixa etária com o maior número de ocorrências notificadas é a que se situa dos 20 aos 29 anos de idade e 55% dos infectados são mulheres. Idosos, bebês, grávidas e pessoas com alguma condição de saúde têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.
Os principais sintomas da dengue são febre alta repentina, dor de cabeça, prostração e dores nos músculos, articulações e atrás dos olhos.
Mas, entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas, podem ocorrer vômitos, dor abdominal, sensação de desmaio e sangramento das mucosas, o que indica um agravamento do quadro.
A dengue pode causar extravasamento de plasma e hemorragias, por isso, desde os primeiros sintomas é preciso procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto.
Não há um tratamento específico contra a doença, e os pacientes devem evitar a automedicação, já que alguns remédios, incluindo certos tipos de analgésicos e anti-inflamatórios, podem favorecer hemorragias.
*Colaborou Maurício Almeida, da TV Brasil
]]>Além disso, o esquema vacinal primário para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, que já constava do calendário anual, ará a ser com três doses da vacina da Pfizer. Ainda, o governo incluirá o imunizante da Zalika Farmacêutica no Programa Nacional de Imunizações (PNI), para pessoas com mais de 12 anos.
As novas orientações já foram enviadas para as secretarias de Saúde de todos os estados e do Distrito Federal. O informe técnico com as atualizações foi publicado nesta semana na página do Ministério da Saúde.
Além da vacinação de rotina das crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, idosos com 60 anos ou mais e gestantes, o Ministério da Saúde vacina outros grupos especiais, periodicamente, em qualquer sala de vacina.
Grupos Prioritários
para a Vacinação
da COVID-19
- Pessoas imunocomprometidas;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência;
- Indígenas vivendo fora e em terra indígena;
- Ribeirinhos;
- Quilombolas;
- Puérperas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas privadas de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
- Pessoas em situação de rua.
A recomendação é de uma dose a cada seis meses para imunocomprometidos e a cada ano para os demais grupos, independentemente do número de doses prévias de vacinas contra covid-19.
Os imunizantes em uso na rede pública do Brasil são a Spikevax, da Moderna; a Comirnaty, da Pfizer; e a vacina da Zalika Farmacêutica. A indicação para cada uma depende da idade e do histórico de vacinação prévia do indivíduo, bem como do estoque disponível.
A vacina da Zalika, segundo o Ministério da Saúde, tem vantagens logísticas como o alto prazo de validade e a facilidade para o transporte e armazenamento, já que pode ser conservada em temperatura entre 2°C e 8°C. Ela será utilizada no Brasil para indivíduos com 12 anos ou mais, faixa etária aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Já os imunizantes da Pfizer e Moderna estão liberados para toda a população a partir dos 6 meses de idade.
De acordo com a pasta, para as crianças com menos de 12 anos, será distribuída a vacina da Pfizer. As crianças que iniciarem o esquema com essa vacina deverão receber três doses do imunizante, com intervalos de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose; e de oito semanas entre a segunda e terceira dose.
Já as crianças que iniciaram o esquema com a vacina da Moderna devem concluir o esquema de duas doses com esse mesmo imunizante, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose.
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de infecções
graves por
rinovírus afeta
crianças em 4 estados
A sinalização do aumento dos casos considerados mais críticos envolvendo infecções por rinovírus entre crianças e adolescentes na Bahia, no Ceará, no Rio de Janeiro e no Maranhão é um dos principais destaques do boletim Infogripe divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A publicação reúne dados referentes à semana epidemiológica que vai de 27 de outubro a 2 de novembro.
O Infogripe é elaborado com base nas notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios.
A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral.
O paciente pode apresentar dificuldade respiratória e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.
Esse quadro pode eventualmente ser desencadeado pelo rinovírus, um agente viral altamente contagioso que causa boa parte dos resfriados comuns.
Na maioria das vezes, o indivíduo infectado desenvolve sintomas leves, podendo apresentar coriza, dor de garganta, tosse, espirros e congestão nasal.
No entanto, alguns casos podem evoluir para a SRAG, sendo que as crianças pequenas estão entre os grupos mais suscetíveis.
Ocorrências de SRAG envolvendo crianças e adolescentes também registram sinal de alta no Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá.
No entanto, nesses estados, ainda não há dados laboratoriais que permitam identificar as causas. "É possível que esse aumento esteja sendo impulsionado por algum vírus que afeta principalmente crianças, como o rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) ou Metapneumovírus", avalia a Fiocruz.
Considerando o conjunto das ocorrências em todas as faixas etárias, 11 estados sinalizam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.
A publicação indica ainda leve aumento das notificações de SRAG desencadeada pelo vírus influenza B em todo o país, embora o total desses casos não seja muito expressivo.
De outro lado, as ocorrências associadas à covid-19 estão em queda em praticamente todos os estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A exceção é o Rio de Janeiro, que registra sinal de retomada do crescimento dos casos, sobretudo entre os idosos.
Desde o início do ano, já foram registrados no Brasil mais de 72 mil ocorrências de SRAG com exames positivos para algum agente viral.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, a prevalência foi de 11% para influenza A, 11,1% para influenza B, 4,9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 36,8% para rinovírus e 24,2% para o coronoavírus causador da covid-19.
Considerando apenas os casos que evoluíram a óbito, 56,3% estão associados à covid-19. As mortes também foram relacionadas com a influenza A (16,3%), a influenza B (11,2%); VSR (0,5%) e o rinovírus (7,4%).
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O Hospital Bom Pastor, em Vaginha, foi uma das instituições fiscalizadas.
O TCE também esteve em Itajubá, no Hospital de Clínicas, na Casa de Caridade de São Lourenço e na UPA de São Sebastião do Paraíso.
"A fiscalização é inédita no âmbito do Tribunal de Contas de Minas Gerais e a gente olha vários aspectos, tanto em relação ao atendimento à saúde da população, quanto em relação às próprias instalações hospitalares, se elas estão dentro das normas vigentes, dentro dos procedimentos adequados, até para garantir mesmo o direito constitucional à saúde, que a gente sabe que em muitas unidades de saúde os recursos são públicos e são escassos, mas tem uma norma e um procedimento a ser verificado e a gente está aqui para isso", disse o auditor do TCE, Cláudio Foresti
Hospital Bom Pastor de Varginha foi uma das instituições fiscalizadas pelo TCE — Foto: Reprodução EPTV
Segundo o TCE, as instituições que estão ando por essa fiscalização foram escolhidas pelos seguintes critérios: p número de óbitos em proporção às internações e a quantidade de médicos em relação aos atendimentos.
Ainda de acordo com o TCE, a equipe de fiscalização chega nessas instituições sem um aviso prévio.
"Para que não haja um preparo, para que a gente possa chegar como se a gente fosse um cidadão querendo um atendimento.
E aí a gente vai ver todos os procedimentos da casa, se eles estão funcionando corretamente, as instalações, se elas estão de forma correta.
E a gente faz essa verificação da forma mais natural possível e sem atrapalhar, claro, o atendimento à população, que é o mais importante", disse o auditor Cláudio Foresti.
"Se for encontrada alguma irregularidade, o Tribunal vai tomar as devidas providências e sempre com vistas a melhorar, a sanar essas irregularidades o quanto antes e que o serviço seja melhor prestado pelo Estado, pelo município. É isso que a gente espera e é isso que a sociedade espera também", explicou o auditor André Mendes.
Auditores do TCE fazem fiscalização em quatro hospitais do Sul de Minas — Foto: Reprodução EPTV
O Hospital Bom Pastor de Varginha, por meio da Prefeitura, informou que por enquanto não teve o às informações do TCE. A unidade vai aguardar o relatório final da visita para então se manifestar.
Já a Prefeitura de São Sebastião do Paraíso afirmou que já foi informada pelo TCE sobre adequações e reconhecimentos de alguns avanços que foram efetuados na UPA e que tudo que foi levantado será divulgado, assim como os prazos dessas adequações.
O Hospital de Clínicas de Itajubá diz que, enquanto não tiver o resultado da vistoria, a instituição não vai se manifestar. A Casa de Caridade de São Lourenço, por enquanto não respondeu ao questionamento da EPTV.
A atualização mostra aumento dos casos de SRAG associado à covid-19 no Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Os estados de Minas Gerais e Paraná também apresentam leve aumento de casos SRAG em idosos, provavelmente associado à covid-19.
Os dados foram divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (19).
A manutenção do aumento dos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos de idade em muitos estados da região Centro-Sul e em alguns estados do Norte-Nordeste está associada ao rinovírus.
No entanto, já é possível observar sinais de desaceleração no crescimento de SRAG pela doença em alguns desses estados e até mesmo a queda das hospitalizações por rinovírus em outras regiões do país.
Entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade, os vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos.A mortalidade da SRAG permanece mais elevada entre os idosos, com predomínio de covid-19, seguido pela influenza A.
No agregado nacional, há sinal de aumento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas).
Esse aumento se deve a um crescimento das SRAG por rinovírus e covid-19 em muitos estados.
A análise aponta que 14 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.
Pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella ressalta que o crescimento dos casos graves por rinovírus já começam a dar sinais de desaceleração em alguns estados ou até de queda em algumas regiões.
Em relação aos vírus da influenza A, informa Tatiana, os casos graves do vírus continuam em baixa na maior parte do país.
No entanto, segundo a pesquisadora, o estudo observou aumento de casos graves por influenza A no Rio Grande do Sul.
"Por isso, é importante que todas as pessoas do grupo de risco do Rio Grande do Sul que ainda não tomaram a vacina contra o vírus da influenza A procurem um posto de saúde para se vacinarem contra o vírus.
Além disso, diante do cenário de aumento de casos graves de covid-19 em muitos estados do país, é muito importante que todas as pessoas do grupo de risco também estejam em dia com a vacina".
]]>Em valores, as internações custaram, em 2024, R$ 11 milhões a mais do que o registrado no mesmo período de 2023.
Os dados são da Planisa, empresa de gestão hospitalar.
"O aumento nos custos hospitalares é significativo, indicando um impacto econômico considerável para os hospitais.
O valor estimado de R$ 11 milhões reflete a pressão financeira adicional que os hospitais enfrentam devido ao aumento das internações e ao aumento nos custos diários de tratamento", destacou o especialista em gestão de custos hospitalares e diretor de Serviços da Planisa, Marcelo Carnielo.
De acordo com o diretor, para istrar o número maior de pacientes e a elevação dos custos operacionais, os hospitais terão de investir em estratégias de prevenção, como incentivar a vacinação contra doenças respiratórias e doenças sazonais cujo aumento da incidência pode estar relacionado a condições climáticas adversas."[Os hospitais deverão] adaptar o planejamento para lidar com picos sazonais e eventos climáticos extremos, como otimizar a alocação de leitos, pessoal e outros recursos, além de revisar e atualizar continuamente os protocolos e práticas hospitalares", acrescentou.
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