O paciente teve diagnóstico positivo para Covid-19 no dia 7 de dezembro, após realizar um teste de PCR e sua amostra foi submetida a sequenciamento genético, tendo a ômicron como resultado. Ele está em isolamento domiciliar.
A Vigilância Municipal de São Paulo, com o apoio do Estado, está buscando os antes. Ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local, justamente porque está em curso esse mapeamento de contatos.

Imagem destaca variante ômicron do coronavírus feita com um microscópio — Foto: Cortesia Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong
A última confirmação importada ocorreu no dia 1° e refere-se a um homem de 29 anos, testado ao desembarcar no Brasil no aeroporto de Guarulhos, cidade onde seguiu monitorado pela Vigilância municipal.
Os dois primeiros foram confirmados em 30 de novembro e correspondem a um homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da Ãfrica do Sul, também com esquema vacinal completo.
O sequenciamento genético é um dos instrumentos desta atividade e permite identificar a presença das Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern) - Delta, Alpha, Beta, Gamma e Ômicron. Os casos são acompanhados individualmente pelas equipes municipais de saúde e todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual.

De acordo com a Secrearia Estadual de Saúde, os quatro casos de Ômicron identificados em SP até o momento evidenciam manifestação branda da Covid-19, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal.
Aqueles que já completaram o ciclo vacinal, têm mais de 18 anos e um intervalo de quatro meses entre as doses da Coronavac/Butantan, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer, podem procurar os postos de vacinação para a dose adicional. Quem tomou a dose única da Janssen podem se imunizar com a dose adicional a partir de doze meses.
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela Ãfrica do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um "grande número de mutações", algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta (veja no VÍDEO acima).

Primeira imagem da variante ômicron revela mais que o dobro de mutações que a delta — Foto: Cortesia Hospital Bambino Gesù de Roma