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Veja 5 principais sinais apresentados por crianças vítimas de violência sexual e o que fazer ao identificá-los

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 07/02/2023 às 19:28:43

Em entrevista ao g1, especialistas explicam indicadores que podem estar associados a situações de abuso. Conselheiro tutelar ressalta que é importante buscar auxílio especializado. Alterações súbitas de humor e traumatismos físicos são dois sinais de alerta dados por crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, como apontam especialistas ouvidos pelo g1. Esses e outros indicadores foram informados pela docente do curso de psicologia da PUC-Campinas, Gabriela Spadari, e o conselheiro tutelar da região Sul de Campinas (SP), Moisés Sesion.

A EPTV 2 e o g1 exibem, nesta semana, a série de reportagens multimídia chamada "Abuso" - que tem como base o livro da jornalista Ana Paula Araújo e aborda a violência contra mulheres e crianças a partir de experiências da região de Campinas.

Veja cinco sinais mais apresentados por crianças e adolescentes:

Alterações de humor

A criança ou adolescente pode repentinamente ficar mais retraído (a), deprimido (a) ou agressivo (a). Há casos também de pessoas que ficaram mais extrovertidas.

Sinais físicos

Apresentar marcas de agressão pelo corpo, machucados nas partes íntimas, sangramentos, secreções nas roupas e doenças sexualmente transmissíveis.

Silêncio e isolamento

Para manter a vítima em silêncio, abusadores costumam fazer ameaças, usar de violência física ou psicológica, oferecer presentes. Muitas ficam em silêncio e am a se isolar.

Mudanças nos hábitos

Mudanças no sono, como pesadelo, terror noturno ou medo do escuro. Podem estar inclusas falta de concentração, xixi na cama, aparência descuidada e até piora no desempenho escolar.

Comportamentos repetitivos

A criança ou adolescente pode ficar mais ansioso (a), ar a perguntar mais coisas, inclusive sobre lugares e pessoas. Algumas perguntam tentando se certificar de algo.

Cinco sinais que podem indicar que crianças são vítimas de violência sexual

Evidências extras

Além dos cinco sinais listados, Moisés completa que algumas crianças e adolescentes podem começar a demonstrar interesse por questões sexuais, incluir o assunto nas brincadeiras e/ou desenhos, além de usar palavras que não condizem com a idade.

Outras podem regredir para comportamentos mais infantis, abandonando características que a idade as trouxe.

Segundo ele, algumas vítimas podem apresentar problemas de saúde, sem causas clínicas aparentes: dor de cabeça frequente, erupções na pele, vômitos ou dificuldades digestiva, por exemplo.

Algumas situações de abuso sexual estão relacionadas à negligência dos responsáveis pelo menor, que pode ficar horas sem supervisão e/ou ser alvo de outros tipos de maus tratos.

Para Gabriela, além dos sinais mais comuns, algumas crianças podem desenvolver medos a partir de abusos ou ter medos preexistentes acentuados. Quando a pessoa abusadora é alguém da família, a criança pode manifestar constrangimento ao ficar perto dela.

A criança tem medo ou porque está sendo ameaçada, ou porque ela não está compreendendo que aquilo é um abuso. Ela interpreta como uma brincadeira, é confuso na cabecinha dela. Nesses casos, ela não consegue verbalizar porque não entende que está sofrendo um abuso".

Como agir

O conselheiro tutelar ressalta que o conjunto de indicadores requer avaliação especializada para analisar se há ou não abuso sexual.

Sendo assim, responsáveis ou professores devem ficar atentos ao sinais para procurar auxílio adequado.

Denunciar pelo telefone Disque 100, podendo ser no momento do abuso ou não

Prestar atenção às mudanças de comportamento, o motivo delas e quando começaram

Conversar e tentar acolher a criança ou adolescente

Encaminhar a possível vítima a um psicólogo, psiquiatra ou pediatra

Estupro de vulnerável

O estupro de vulnerável é cometido contra pessoas menores de 14 anos, ou que não podem oferecer resistência ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não têm discernimento para a prática sexual. O crime entrou nas estatísticas da SSP desde 2016.

Os dados da região mostram tendência de alta desde que o crime começou a ser contabilizado. A exceção foi 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19 e que registrou queda em vários indicadores criminais.

Entre 2021 e 2022, os estupros de pessoas vulneráveis aumentou 8,62% na região de Campinas. Foram 719 registros no ano retrasado e 781 no ano ado. Veja abaixo.




Fonte: Da Redação G1

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