Denúncias sobre falta de cobertores para pacientes, estrutura danificada e falta de equipamentos de segurança estão entre os problemas apresentados Sindicato reclama de condições precárias na UPA de Poços de Caldas
Após receber denúncias de funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Poços de Caldas (MG), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv) encaminhou um ofício à prefeitura pedindo esclarecimentos sobre as várias reclamações.
Entre os problemas apontados pelos servidores públicos está a falta de equipamentos de proteção individual (EPI"s) como máscaras e luvas para limpeza e de cobertores para os pacientes tratados na unidade. Outra questão é a falta de cuidados adequados com algumas cadeiras reclináveis que estariam quebradas e deixadas do lado de fora do prédio. As reclamações também trataram de vazamento em banheiros e na sala de medicamentos.
Outros pontos são levantados como mais graves como, por exemplo, o descarte irregular de seringas e agulhas e a falta de separação dos pacientes com Covid-19 dos demais atendidos.
“Os casos de Covid que chegam na Upa não são tratados de forma separada. Até fizeram um consultório num lugar separado. Porém, essas pessoas acabam tendo que transitar pelos corredores da unidade no momento de fazer algum exame ou raio-x”, relatou Fabiana de Salles Gimenes, Secretária Geral do Sindserv.
Sindicato dos servidores denuncia irregularidades em UPA de Poços de Caldas (MG)
Reprodução/EPTV
Ela contou também que os servidores tiveram que adaptar galões de produtos de limpeza para o descarte de materiais. “Não é o correto. Existem embalagens específicas. As pessoas que recolhem o lixo hospitalar devem ter também uma forma e local adequados para o descarte”, atentou.
Fabiana ainda apontou outra irregularidade: A existência de uma sala de pediatria ao lado de uma sala de isolamento. Segundo ela, esse também um ponto muito grave.
O Sindserv destaca que ainda não recebeu nenhuma resposta sobre o ofício enviado à Prefeitura no dia 22 de dezembro do ano ado e que, se o “silêncio” persistir, a denúncia será levada ao Ministério Público.
A Secretária Municipal de istração, Ana Alice de Souza, falou apenas sobre a falta de EPI"s.
“Não procede a falta de EPI"s porque o município prioriza a saúde dos servidores e até houve um atraso na entrega desses produtos mas isso já foi, de imediato, solucionado. Tanto a Unidade de Pronto Atendimento quanto o ambulatório no hospital de campanha seguem o protocolo da Covid-19 e todos os servidores estão com os equipamentos de proteção individual”, afirmou.
VÍDEOS: Veja os vídeos mais assistidos do Sul de Minas
Veja mais notícias da região no G1 Sul de Minas
