Região continua entre as que possuem a maior taxa de incidência diária da doença em Minas Gerais. Novo estudo divulgado pela Unifal-MG aponta que o Sul de Minas está em queda na média móvel de casos de Covid-19 há quatro semanas. No entanto, a região continua entre as que possuem a maior taxa de incidência diária da doença em Minas Gerais. A média diária de novos casos está em 846 e continua baixando.
Ainda conforme o estudo, a região também se mantém em diminuição de novas internações pela doença. No entanto, nos últimos dias, a média diária de novas internações voltou a subir, de 65 para 71. Já em relação a óbitos, a tendência de diminuição de mortes acumula três semanas. A média de mortes diárias caiu de 27 para 25.
Apesar dos bons números, o Sul de Minas ainda registra o dobro de novos casos e novas internações e o triplo de novos óbitos do que era registrado no início do ano.
O estudo da Unifal-MG também aponta que entre os 10 municípios mais populosos da região, nenhum apresenta crescimento de novos casos há quatro semanas.
Momento ainda pede cautela
Após três semanas seguidas de tendência de diminuição na incidência em Minas Gerais, o estado voltou à tendência de estabilidade desde o último dia 15. Essa piora foi provocada pelo aumento na tendência de novos casos nas regiões Jequitinhonha, Oeste, Sudeste e Norte de MG. A região Central também se afastou da situação de tendência de diminuição.
A tendência de novas internações, que estava estável, evoluiu positivamente para diminuição. Há uma semana, duas regiões apresentavam tendência de crescimento nesse indicador, agora, apenas a região Sudeste registrou crescimento de novas internações.
O estudo aponta ainda que, embora discreta, houve piora do principal indicador da pandemia que é a incidência (novos casos), o que reforça ser prematuro relaxar as medidas que previnem o contágio.
O estudo conclui que a manutenção ou aumento do ritmo de novos casos, embora não se traduzindo em mais mortes imediatamente, pode contribuir para o espalhamento da variante Delta e facilitar novas variantes mais contagiosas e especialmente com maior escape imunológico (mais resistentes às atuais vacinas, por exemplo). A cobertura vacinal avança, mas não é suficiente para sozinha diminuir significativamente a incidência.
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