Esio Costa de Souza caiu no rio durante a madrugada e foi resgatado por moradores e amigos de Alagoa (MG), que o encontraram no local pela manhã. Homem é resgatado por amigos após 8 horas ilhado em rio de Areado (MG)
Um homem de 54 anos foi resgatado por amigos e moradores de Alagoa (MG) após cair no Rio Aiuruoca e ficar ilhado, devido à enchente, por cerca de 8 horas. Ele acabou escorregando por volta das três horas da madrugada e foi retirado do local por amigos (veja mais abaixo) às 11h. Esio Costa de Souza escorregou quando foi ver o rio, por conta do volume alto de chuva.
“Eu fui ver o rio, moro pertinho. Tinha ido a pé ver, por conta da chuva e acabei escorregando. Fiquei aliviado quando consegui sair dali”, disse Esio ao g1.
O fato aconteceu durante a virada de ano. Por conta do tempo em que estava ilhado, Esio revela que tentou manter a tranquilidade, até que amigos e conhecidos conseguiram resgatá-los.
“Eu pensei em esperar a água baixar para conseguir sair, mas o pessoal que me resgatou. Eles me acharam lá e me tiraram de lá”, falou.
Após ser regatado, Esio Costa de Souza foi levado ao Hospital de Alagoa, pois, segundo a unidade de saúde, havia engolido água e estava com hipotermia. Ele recebeu alta do hospital na tarde de segunda-feira (3) e garantiu que já estava recuperado.
“Já estou 100%”, garantiu.
Homem é resgatado após ficar ilhado por 8 horas por enchente em rio de Alagoa (MG)
Divulgação/Vitor de Souza
Resgatado por amigos
Esio foi visto por amigos e conhecidos já na parte da manhã, durante horas ilhado por conta da enchente. Um dos responsáveis por tirá-lo do local foi Leandro Siqueira Sigmaringa, de 37 anos.
Leandro saia para comprar pão no primeiro dia do ano, quando encontrou conhecidos procurando por uma corda e soube o que acontecia com Esio.
“Eles perguntaram se eu sabia nadar, ai me prontifiquei. Segui para lá, vi a situação e chegaram com a corda. Peguei, lacei no braço, pedi proteção para Deus e fui nadando”, contou ao g1.
Leandro então nadou até o amigo e conseguiu resgatá-lo. Ele relembrou que Esio relatou estar com fome quando teve o primeiro contato com ele.
“Coloquei a boia nele, me entrelacei nele e pedi para o pessoal puxar a gente de volta. Quando tive o primeiro contato, ele não falou muito. Perguntei há quanto tempo ele estava lá, ele disse que entre 7 e 8 horas. Ele falou também que estava com fome, mas isso eu o tranquilizei e disse que ia ser resolvido rapidamente”, contou.
Para conseguir ajudar no resgate de Esio durante a enchente no rio, Leandro destaca que um curso de resgate e sobrevivência na mata foi fundamental.
“Tenho um pouco de experiência com essa situação de resgate, porque tenho curso de resgate e sobrevivência na mata. Pensei na hora: temos um alagamento, a correnteza me levando até ele. Com o cabo vida e com a boia, foi o que me ajudou a chegar até ele”, completou.
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