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Violência doméstica: 20 cidades do Sul de MG não registraram crimes contra mulheres em 2022

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 23/01/2023 às 21:01:32
Todos os municípios que não tiveram casos deste tipo possuem menos de 10 mil habitantes. Presidente da OAB Mulher crê em subnotificação. Violência doméstica: 20 cidades do Sul de MG não registraram crimes contra mulher em 2022

Das 164 cidades do Sul de Minas, apenas 20 não registraram crimes de violência doméstica e contra a mulher em 2022. Todos esses municípios, conforme levantamento feito com base em dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), possuem menos de 10 mil habitantes (veja a lista mais abaixo).

Das cidades que registraram crimes deste tipo, 60 tiveram casos como, por exemplo, homicídio, feminicídio ou tentativa de feminicídio no ano ado. O número representa mais de 36% dos municípios sul-mineiros.

Cidades sem casos em 2022:

Aiuruoca

Claraval

Conceição da Barra De Minas

Dom Viçoso

Fama

Gonçalves

Ibitiura de Minas

Ijaci

Inconfidentes

Itutinga

Liberdade

Luminárias

Minduri

a Vinte

Ribeirão Vermelho

Santa Rita de Caldas

São João Batista do Glória

São Tomé das Letras

Seritinga

Tocos do Moji

A ausência de casos de violência doméstica e, principalmente, contra a mulher nessas cidades pode ser por conta de subnotificações, de acordo com a OAB Mulher de Poços de Caldas.

"Não tem como nesses municípios não ter acontecido nenhum caso de violência doméstica com as estatísticas que a gente tem de como funciona a violência doméstica em nosso país. Em municípios muito pequenos, em comunidades muito pequenas, é mais difícil que as mulheres tenham coragem de chegar ao poder público e falar que sofreu violência", disse a presidente da OAB Mulher de Poços de Caldas, Pollyanna Pellegrinelli.

Violência doméstica: 20 cidades do Sul de MG não registraram crimes contra mulheres em 2022

"Isso por uma questão de preconceito contra ela mesma, porque você não tem para onde ir, você não sabe o eu fazer. Muitas vezes a sociedade coloca em cima da mulher o peso da decisão das consequências com o pai, com os filhos. E muitos municípios pequenos não possuem a delegacia, então elas não têm para onde ir", completou.

A presidente destacou os tipos de situações que se enquadram em violência contra a mulher e que podem ser denunciadas.

"Coragem, essa é a palavra, porque violência não diminui, ela escala. Fazer violências emocionais, diminuir, falar que é feia, que é gorda, que não sabe, não dá conta. A violência financeira, que é não permitir que você trabalhe e tenha independência financeira. Tudo isso são tipos de violência que possuem um relacionamento abusivo. E ai vai escalando para agressões verbais, xingos e gritos, escalando ainda mais para um chute no móvel ou murro na parede, até que chega na agressão física propriamente dita", alertou.

Fonte: G1 Sul de Minas e Polícias Civil e Militar

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