"Coloquei o jaleco que ele me propôs, tirei as minhas roupas e nesse momento houve toques e, assim, insinuações, das minhas partes Ãntimas. Que não foram toques profissionais", falou a mulher, que preferiu não se identificar.
"Naquele momento a ficha não tinha caÃdo, né? No momento em que eu estava lá presente, eu estava incomodada com a situação, foi muito difÃcil. Só depois que eu cheguei em casa que eu fui pensar a respeito de tudo que aconteceu lá, que eu entendi a gravidade dos fatos", disse.
"O toque que ele fez em mim eu acho que poderia ser até como estupro, porque teve um toque fÃsico, né? Mas é uma coisa que eu não desejo para ninguém para nenhuma mulher e é uma coisa muito muito triste ar por uma situação dessa", completou.

PolÃcia cumpre mandados de busca e apreensão na casa e no consultório de médico investigado por crime sexual em Alfenas — Foto: Reprodução/EPTV
"Diferente do crime de estupro, que é cometido mediante violência ou grave ameaça, em que a pessoa é submetida àquele ato sexual não consentido de forma violenta e ameaçadora.
A violação sexual mediante fraude, o agente induz a vÃtima à prática daquela ato de forma enganosa, ela engana ela como se aquilo fosse um procedimento que ele tivesse que fazer com ela, ai ela pratica o crime", explicou a delegada Rafaela Franco.
Segundo a PolÃcia Civil, cinco vÃtimas fizeram denúncias contra o médico, sendo três neste inquérito de 2021 e duas na investigação iniciada neste ano.
"Todas elas eram pacientes dele. Então, os crimes que as vÃtimas denunciaram aconteceram durante o atendimento médico".
Ele já foi investigado pelo ano de 2021 pela prática de outros três fatos, outras três vÃtimas nos procuraram. O inquérito já foi concluÃdo, já foi remetido à Justiça e ele responde judicialmente por estes crimes. Também eram pacientes dele", salientou a delegada.
"Espero que ele seja preso, que ele seja julgado, que ele perca o CRM, que ele não faça mais o que ele fez comigo com outras mulheres", comentou uma das mulheres que denunciou o médico.
A polÃcia solicita que eventuais vÃtimas acionem a polÃcia para denunciar, sendo garantido o sigilo absoluto das informações.
A denúncia pode ser feita pelo Disque 181, de forma sigilosa, ou pessoalmente na Deam de Alfenas.
A defesa de Hudson de Almeida afirmou que só vai se manifestar depois da conclusão do inquérito policial.