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1,75% - criação de suínos
1,25% - criação de aves
2% - reflorestamento
32% - milho16% - amendoim
16,00% - milho ou leguminosas (feijão, batata)
13,50% - mandioca15,00% - pasto
1,25% - caminho
As propriedades possuíam casa de alvenaria, silo e infraestrutura para produção não extensiva. No assentamento havia um salão social destinado a festas familiares, conferências. Como era viver no assentamento? Socióloga que morou e estudou revisão agrária conta como é viver em assentamentoA pesquisadora conta que a falta, como a família se mudou para a fazenda já em um período de derrocada do projeto, a falta de assistência do governo prejudicou a produção e as contas.Por algum tempo, a família viveu certa dificuldade. Foi na transição da produção de amendoim para hortifrútis diversos que o pai de Célia conseguiu se estabilizar.
Além disso, ele ou a vender os produtos em feiras, o que ampliou os ganhos. Mesmo estudando na cidade, Célia - junto de toda a família - auxiliava no manejo das plantações.
Ela se formou na escola e ingressou na faculdade de ciências sociais da Unesp de Marília. Antes mesmo de se formar na graduação, ou a se interessar por reforma agrária, mas só se deu conta de que tinha envolvimento direto no assunto quando foi perguntada sobre isso.
"Evidentemente, eu queria fazer um estudo sobre o tema. Talvez eu fosse estudar a reforma agrária como questão nacional porque o movimento dos sem-terra começou a colocar a pauta, de novo, na arena política.
Mas não tinha me dado conta do envolvimento". "[Estudar a revisão agrária] Foi a melhor coisa que eu fiz, porque foi um dos primeiros estudos sobre o assunto".
Por que foi encerrado? A revisão agrária partiu da lógica de que o imposto sobre a posse da terra rural era responsabilidade do estado.Segundo Célia Tolentino, no ano seguinte à criação da lei, o Congresso Nacional reviu essa questão e deu ao governo federal a missão de ordenar o tributo.
"Foi uma manobra política importante porque uma ala politicamente conservadora atuou para suprimir o imposto territorial rural que seria financiador de todo esse projeto para a União.
(...) O imposto que era recolhido em São Paulo foi para a União", explicou Célia. "Foi na calada da noite que essa transferência, a recolha do imposto de São Paulo para a União", completou.
Sem a principal renda para manutenção do projeto, o número de assentamentos não cresceu.
Além disso, segundo a pesquisadora, o governador Adhemar de Barros, que venceu o então candidato Coutinho Nogueira e sucedeu Carvalho Pinto, era contrário ao programa.
Com isso, houve o enfraquecimento da cooperativa do assentamento.
O que teria acontecido? Revisão agrária de SP transformaria produção se tivesse sido mantida, diz socióloga
A pesquisadora estima que, se a revisão agrária tivesse vigorado, o estado poderia ter maior produção de alimentos atualmente.
Além disso, ela imagina que a relação a produção e a distribuição seria mais equilibrada.
"Talvez nós não tivéssemos uma reforma agrária exatamente, mas teríamos um outro modelo de produção rural no estado de São Paulo, que é um pouquinho do que os assentados tentam fazer: produzir alimentos para distribuir às cidades".
"De certa forma, os assentamentos hoje retomam esse discurso que já estava lá. Alguma coisa ali era visionária", completa.
Fonte: G1Sul de Minas e Da Redação