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"O Nelson era o auditor lotado em Paracatu [que abrangia] a região de UnaÃ.
Ele cuidava da fiscalização, organizava as fiscalizações e comandava equipes que iam lá. Equipes muitas vezes compostas e reforçadas por colegas de Belo Horizonte.
O Nelson era um auditor negro. Era um auditor negro que notificava, cobrava e dava ordens para fazendeiros brancos.
Fazendeiros com poder econômico e polÃtico que nunca aturaram receber ordens de um auditor negro."
"Este foi o principal motivo do assassinato", afirma Campos ao descartar a fiscalização como causa.
"As multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho, naquela época e ainda hoje, não significam possibilidade de qualquer incômodo econômico para esses empregadores
. Então não é isso que incomodava os mandantes do assassinato."
"Quando chegou no dia do assassinato, lá em UnaÃ, os pistoleiros, que tinham sido contratados para matar apenas o Nelson, ligaram para os mandantes e disseram, "olha, mas está difÃcil porque ele está acompanhado.
Tem mais umas três pessoas com ele." Qual foi a ordem que veio? "a o cerol.
Mata todo mundo"", relembra Marcelo Campos.
Segundo o fiscal, "os Mânicas nem sabiam quem era Eratóstenes, quem era João Batista ou quem era o motorista [AÃlton].
Eles sabiam quem era Nelson. Era esse o motivo para o assassinato."
As afirmações de Marcelo Campos foram feitas publicamente na tarde desta terça-feira (28), em mesa-redonda organizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em BrasÃlia, com a participação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Ministério Público do Trabalho, além de representantes da sociedade civil.
Campos, que começou sua carreira no ano em que o MTE iniciou o combate à exploração do trabalho em condições análogas à escravidão (1995), durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, descreve que depois da chacina de Unaà a fiscalização do trabalho mudou o protocolo para atuar.
"Nós mudamos todos os nossos protocolos a partir dali, não só para fiscalizações de combate ao trabalho escravo, mas também para fiscalizações rurais e até urbanas que demonstram algum perigo.
Nesse caso, a gente atua com a PolÃcia Federal, com a PolÃcia Rodoviária Federal."
Fonte: EBC e da Redação