O dólar comercial registrou uma queda expressiva, com compra e venda cotadas a R$ 5,785.
Essa movimentação ocorre em resposta às recentes medidas protecionistas implementadas pelo governo Trump, que anunciou tarifas sobre as importações americanas.
A medida de Trump de impor tarifas de pelo menos 10% sobre todos os exportadores para os EUA, com taxas ainda maiores sobre cerca de 60 nações, visava combater os desequilíbrios comerciais.
No entanto, a ação desencadeou uma onda de retaliações globais, com países como Canadá e China prometendo responder com medidas semelhantes.
A China, por exemplo, anunciou a imposição de tarifas de 34% sobre todos os bens importados dos Estados Unidos.
Essa escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo tem gerado temores de recessão e instabilidade nos mercados financeiros.
Diante desse cenário, o mercado financeiro começou a antecipar um possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda este ano.
A expectativa é de que o Fed possa reduzir as taxas de juros em até 125 pontos-base até dezembro, como forma de mitigar os impactos negativos da guerra comercial na economia americana.
Os juros futuros também recuaram, acompanhando o movimento dos Treasuries, em meio aos temores de recessão global.
A imposição de tarifas recíprocas pode reduzir o PIB global em até 0,7% este ano, além de causar um choque estagflacionário nos EUA, elevando a inflação e derrubando o PIB americano, segundo cálculos do Bank of America.
No cenário interno, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 0,50% em março, de acordo com a FGV.
Esse resultado, embora positivo para conter a inflação, também reflete a instabilidade econômica global e seus impactos no Brasil.
"Texto da citação." disse Trump.
A situação continua a evoluir, e os mercados permanecem atentos aos desdobramentos das políticas comerciais e suas consequências para a economia global. O governo Lula observa atentamente, ciente dos potenciais impactos no Brasil.
