O Papa Francisco escolheu a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, para seu funeral, marcando uma quebra de tradição, já que os funerais papais geralmente ocorrem na Praça de São Pedro, no Vaticano.
A basílica é um local de grande significado para o pontífice, onde ele liderou um culto de oração pela paz na Ucrânia e em outras áreas afetadas pela guerra em 2022.
Santa Maria Maggiore abriga os restos mortais de sete papas e outras figuras religiosas importantes, como o Cardeal Bernard Law, cujo envolvimento no escândalo de acobertamento de abusos sexuais de crianças por padres chocou o mundo.
A escolha de Francisco reacende debates sobre o papel da Igreja em lidar com tais abusos sexuais.
Antes de Francisco, o último papa a ser sepultado fora do Vaticano foi Leão XIII, em 1903.
A decisão do Papa Francisco de escolher Santa Maria Maggiore, um local fora dos muros do Vaticano, pode refletir seu desejo de se manter próximo ao povo e à cidade de Roma, em vez de se confinar aos rituais tradicionais da Igreja.
Ainda não há data definida para o funeral.
A escolha do local demonstra mais uma vez o caráter inovador do pontífice, que tem buscado modernizar a Igreja Católica e aproximá-la dos fiéis.
Resta aguardar os próximos capítulos desta história e como a decisão do Papa Francisco será recebida pela comunidade católica e pela sociedade em geral.
Considerando o cenário político atual, marcado por tensões e polarização, a decisão do Papa Francisco pode ser interpretada como um gesto de abertura e diálogo, buscando a união e a paz em um mundo conturbado.
A escolha de Santa Maria Maggiore como local de seu funeral certamente entrará para a história como mais um exemplo da ousadia e da visão de um Papa que não tem medo de desafiar as convenções e de seguir o seu próprio caminho, mesmo que isso signifique romper com tradições centenárias.
Que o exemplo do Papa Francisco inspire a todos a buscar a verdade, a justiça e a paz, mesmo em meio às adversidades e aos desafios do mundo contemporâneo.
