{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Jornal Região Sul", "alternateName": "Jornal Região Sul", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_a58e00d02ad041bb3a468f350f45cf17.jpg", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/Jornal-Regiao-Sul-119137254877851/", "https://twitter.com/twitter.com/jornalregiaosul/" ] }(function () { var vuplerBAR = document.createElement('script'); vuplerBARSource = window.location.hostname; vuplerBAR.async = true; vuplerBAR.type = 'text/javascript'; var useSSL = 'https:' == document.location.protocol; vuplerBAR.src = 'https://press.hotfix.com.br/_plataforma/api/js/bar.js?source='+vuplerBARSource + '&m='+(new Date()).getMonth()+"&h="+new Date()).getHours(); vuplerBAR.id = "VuplerPortalBAR"; vuplerBAR.data = "tvnews|"; var node = document.getElementsByTagName('head')[0]; node.appendChild(vuplerBAR, node); })();

Brasil pode se tornar país com mais mortos em 29 de julho, projeção usada pela Casa Branca.HOJE tem 41.162 mortes com 809.398 Casos

A partir do final de julho o Brasil pode ter cerca de 5 mil mortos por dia

Por Da Redação em 11/06/2020 às 19:47:20
Brasília, discordia, coronavírus, mortes e politicagens...

Brasília, discordia, coronavírus, mortes e politicagens...

Enterro de Jose Soares, vítima do coronavírus, no Cemitério São Luiz, em São Paulo — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Enterro de Jose Soares, vítima do coronavírus, no Cemitério São Luiz, em São Paulo — Foto: REUTERS

Para tal, o número atual de mortes precisaria quase quadruplicar nos próximos 50 dias. Um avanço com uma magnitude dessas ocorreu nos últimos 90 dias: havia 10 mil mortes registradas em 9 de março e 38 mil em 9 de junho.

Ao atingir essa liderança, o Brasil teria tanto o recorde mundial de mortos por Covid-19 quanto o do número de mortes em um dia. Seriam 4.071, quase o dobro do recorde atual, que ocorreu no pico da pandemia nos Estados Unidos, em 14 de abril, com 2.262 mortes registradas. Se for considerada a taxa de mortes por 100 mil habitantes, o Brasil deve superar os EUA em 10 de julho.

As projeções foram feitas pelo Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME) da Universidade de Washington, mas não necessariamente vão se concretizar. Elas se baseiam em diversas variáveis que mudam ao longo do tempo, como o número de casos confirmados e a adesão ao distanciamento social. De todo modo, essas simplificações da realidade servem de baliza para autoridades traçarem suas estratégias.

Ele explicou à BBC News Brasil que uma das variáveis usadas no modelo matemático do IHME é a do quanto a doença está se espalhando, mais especificamente, o número de pessoas que são contaminadas por alguém infectado com o Sars-CoV-2.

Imagem de arquivo mostra presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião bilateral em Osaka, no Japão — Foto: Brendan Smialowski / AFP Photo

Imagem de arquivo mostra presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião bilateral em Osaka, no Japão — Foto: Brendan Smialowski / AFP Photo

Para estimar essa taxa de contágio, Vos afirma que os cálculos são atualizados e ajustados diariamente a partir do "número oficial de mortes registradas e internações hospitalares e das estimativas do número real de casos na comunidade (que podem ser calculadas observando resultados dos levantamentos de anticorpos, que indicam quem, principalmente no ado, teve a doença").

A qualidade dos dados tem influência direta na capacidade de previsão dos cálculos, e o país vive nessa área um apagão, segundo palavras de alguns especialistas. Há poucos testes e sobrecarga do sistema de análise e registro oficial de pessoas doentes ou mortas.

A tendência atual é de aceleração da pandemia, ou seja, o Brasil ainda não atingiu o pico de casos, algo que, segundo pesquisadores, deve ocorrer em meados de agosto.

Além disso, esse número de mortes divulgado pela Universidade de Washington leva em conta os índices atuais de distanciamento social, que varia de 34% a 47% de adesão a depender do Estado, mas o Brasil parece seguir três caminhos diferentes: reabertura, quarentena flexível e bloqueio total.

Estimativas sobre situação do país

Antes de tentar projetar o mais provável trajeto do Brasil durante a pandemia, os pesquisadores tentam entender a dimensão da situação atual. Mas isso não é uma tarefa simples.

O governo brasileiro não sabe ainda quantos leitos estão ocupados no país por pacientes com covid-19 nas redes pública e privada. O levantamento foi iniciado em meados de março, quando Luiz Henrique Mandetta era ministro ainda.

Também não se sabe ao certo o atual número de pessoas infectadas e mortas por Covid-19 no país.

Segundo o Consórcio de Imprensa, 809.398 pessoas foram diagnosticadas com o novo coronavírus e 41.162 morreram em decorrência da Covid-19. até dia 12 de junho, Dia dos namorados..

Mas estudos liderados pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) apontam que o número de pessoas que contraíram o vírus, mas não entraram nas estatísticas porque não foram testadas, pode ser de sete infectadas não testadas para cada diagnóstico oficial.

Há também subnotificação no número de mortes, de pessoas que morreram em decorrência de uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG, quadro de sintomas no qual a doença do novo coronavírus se enquadra, assim como a gripe sazonal), mas não foram testadas para covid-19 ou os resultados estão atrasados. Já há mais de 6 mil mortes acima da média histórica de SRAG.

O espalhamento da Covid-19 no Brasil começou pelas capitais e agora ganha força no interior do país. Hoje, praticamente todos os municípios do país com mais de 20 mil habitantes já registraram casos da doença. O restante pode não ter pessoas infectadas de fato ou enfrentar também problemas de subnotificação.

Para pesquisadores da UFPel, "existem várias epidemias num único país", com patamares bastante diferentes de espalhamento da covid-19.

Parte dos Estados e municípios decidiu reabrir a atividade econômica apesar do número de casos estarem em alta e sem implementar o modelo adotado por outros países, que fizeram o mesmo movimento utilizando testes em massa na população e rastreamento e isolamento de infectados e das pessoas com as quais tiveram contato.

O principal fator para a reabertura é o impacto econômico da pandemia, que destruiu quase 8,6 milhões de empregos formais e informais no Brasil. A atividade despencou também por causa do fechamento de empresas e lojas e do medo das pessoas de saírem às ruas.

A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, decidiu reabrir lojas de rua, imobiliárias e shoppings nesta semana. Até pouco tempo atrás, o governador paulista, João Doria, falava em adotar um bloqueio total da circulação de pessoas, mas mudou sua postura e ou a defender a reabertura.

Por outro lado, o Rio de Janeiro vive um vaivém de decretos e decisões judiciais que ora permitem a reabertura, ora determinar o bloqueio total. Praia pode, mas não banho de mar. O governador fluminense, Wilson Witzel, autorizou a reabertura de bares e restaurantes, mas o prefeito da capital do RJ, Marcelo Crivella, barrou a retomada desse segmento econômico.

Fonte: BBC News

Comunicar erro
Fepi valendo

Comentários

novato