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Brasileiros na Europa e a experiência de vida em relação ao coronavírus

No começo ninguém ligou muito, depois ficaram assombrados e estão até hoje

Por Da Redação em 22/03/2020 às 09:13:40
Advogada Brasileira há três anos em Roma

Advogada Brasileira há três anos em Roma

Brasileiros na Itália, Espanha e Portugal: Coronavírus e a visão do cotidiano, susto medo e esperança


Advogada Brasileira em Roma


Maryan Id, 29 anos, bacharel em Direito Vive em Roma, Itália, há 3 anos Quando caiu a ficha "Trabalho na Via del Corso, uma das ruas de comércio mais conhecidas de Roma. Fica perto de dois pontos turísticos: a Piazza Venezia e a Piazza di Spagna, locais com fluxo enorme de pessoas. No momento em que notei esses lugares vazios, fiquei assustada. Até então, achava que a situação era mais grave no norte do país. Pensava que Roma estava poupada. A ficha caiu, mesmo, quando o governo decretou a quarentena e fechou tudo, menos os serviços essenciais". Cena mais marcante São inúmeras, mas resumo em um sentimento: num dia, você está trabalhando, dando risadas. No outro, está trancada em casa.

Cena mais marcante São inúmeras, mas resumo em um sentimento: num dia, você está trabalhando, dando risadas. No outro, está trancada em casa, com medo da polícia - e também de perder trabalho. Você se vê limpando embaixo do sofá para ocupar a mente. Meu aniversário foi no último dia 17. Minhas amigas vieram para a frente do meu prédio, com cartazes de parabéns. Minha vontade era de pedir para que subissem, que pudéssemos comer alguma coisa, nos abraçar. Mas claro que não fizemos isso". ...

Brasileiro em Portugal



Ivan Cavalcanti, 31 anos, historiador Vive no Porto, Portugal, há um 1 ano e sete meses Quando caiu a ficha "No dia 3 de março, após um mês de trabalho no Brasil, peguei um voo do Recife para o Porto, com escala em Madri. A ficha caiu quando pousamos em solo espanhol. Embora, no voo, muitos já estivessem de máscaras - inclusive o alemão que sentou na poltrona grudada à minha - foi no aeroporto que senti a tensão com toda a sua força. Muitos transeuntes protegidos com máscaras e luvas e as pessoas tentando, visivelmente, manter distância umas das outras". Cena mais marcante "A primeira ida ao supermercado, após a recomendação do governo para que todos fiquem em casa, me deixou chocado

Brasileira na Espanha



Rafaela Diógenes, 31 anos, professora de teatro Vive em Barcelona, Espanha, há 7 anos Quando a ficha caiu "No momento em que as escolas começaram a fechar". Cena mais marcante "São muitas. Moro em um apartamento com varanda de frente para uma praça e, assim, posso observar, durante a quarentena, o que se a lá fora. Fico impressionada quando vejo a praça, usualmente tão movimentada, completamente vazia. Por outro lado, fico igualmente chocada quando noto a presença de pessoas ali. São sentimentos contraditórios. Também há cenas bonitas. Todos os dias, às 8 da noite, vamos às janelas e varandas para aplaudir os profissionais de saúde. Ficamos assim, batendo palmas, vários minutos.

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