PolÃcia colhe
depoimentos de
amigos da
psicóloga
encontrada morta
dentro de porta-malas
no carro da garagem
da sua casa em
Pouso Alegre
Conforme delegado Renato Gavião, nenhuma hipótese está descartada, mas ainda não é possÃvel apontar o que teria ocorrido. A PolÃcia Civil de Pouso Alegre (MG) já ouviu os depoimentos de pessoas próximas à psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos, que foi encontrada morta dentro do porta-malas de um carro na casa onde morava no último domingo (22). No entanto, conforme a polÃcia, ainda não há uma linha certa de investigação.
Morte misteriosa choca a cidade de Pouso Alegre: Psicóloga de 37 anos foi encontrada amarrada, pés e mãos, dentro do porta-malas do seu carro na garagem da sua própria casa...
"A PolÃcia Civil de Pouso Alegre vem desde domingo trabalhando no fato. Vários os para a investigação já foram realizados, várias etapas, como coleta de material genético, foram ouvidas diversas pessoas, todas as pessoas próximas da vÃtima já prestaram depoimento, por enquanto a polÃcia não trabalha com nenhuma hipótese concreta, seja ela de homicÃdio ou suicÃdio, pois o fato está sendo investigado", disse o delegado Renato Gavião.
O corpo da psicóloga foi enterrado na tarde desta segunda-feira (23) em Bauru (SP), cidade natal dela e também onde mora a famÃlia. Ainda conforme o delegado, a investigação está em andamento, mas ainda é cedo para se apontar o que teria ocorrido.
Delegado Renato Gavião,
da PolÃcia Civil de Pouso Alegre,
fala sobre as investigações
da morte de psicóloga
"A PolÃcia Civil também está trabalhando com imagens próximas ao local, também foram colhidos materiais de informática que estão sendo analisados pela PolÃcia Civil, a investigação está em pleno andamento, porém precisa de cautela. No tempo correto, a PolÃcia Civil dará uma resposta à sociedade a respeito do que aconteceu e se realmente foi um homicÃdio, quem será o seu autor, mas por enquanto a PolÃcia Civil trabalha com todas as hipóteses. Uma investigação dessa precisa de muita cautela, de muita precisão, para que medidas não sejam tomadas de forma precipitada", disse o delegado.
Casa sem sinais de arrombamentoA casa em que a psicóloga morava não possuÃa sinais de arrombamento, segundo um perito da PolÃcia Civil. Ela foi encontrada com os pés e as mãos amarradas, de roupa e capacete de ciclista, mas sem sinais de violência, conforme a PolÃcia Civil. Em depoimento, o marido disse que a esposa teria saÃdo para andar de bicicleta um dia antes de ser encontrada morta.
O perito criminal Aldair Antônio Penna de Loredo disse que, na análise feita por ele possui cerca elétrica e aparenta ser segura, além de não ter sido constatado por ele nenhum sinal de arrombamento.
"Não presenciei nenhum sinal de arrombamento. É um imóvel muito seguro, com cerca elétrica. A vÃtima ainda se encontrava no porta-malas do veÃculo dela, já se encontrava em uma rigidez completa, o que leva a gente a aventar que ela já tinha mais de 12 horas de estado de morte. Também não tinha sinais de violência", disse o perito.
Vizinhos afirmam que o casal era discreto e raramente era visto na rua, além de conversar pouco. O perito destacou que imagens de segurança podem ajudar nas apurações.
PolÃcia Civil investiga morte de psicóloga em Pouso Alegre"A delegacia de homicÃdios também vai dar prosseguimento às investigações. Estamos capturando imagens do circuito de segurança em volta do local, das imediações ali. Algum terceiro que possa ter tido o ao local. Ainda é cedo para precisar qualquer tipo de afirmação nesse sentido", falou.
Depoimento do maridoSegundo a polÃcia, o corpo de Marilda foi encontrado pelo marido, um médico veterinário, de 62 anos no bairro Fátima 2, na manhã de domingo (22). Para a PolÃcia Militar, ele contou que tinha recebido uma mensagem da esposa no sábado avisando que iria pedalar.
Ainda conforme a polÃcia, o marido disse que estava trabalhando no sábado (21), em uma fazenda que fica em Careaçu, quando recebeu a mensagem da esposa dizendo que faria um eio de bicicleta. Mais tarde, ao chegar em casa, por volta de 16h, ele não encontrou a esposa e achou que ela ainda não teria chegado do eio de bicicleta.
Horas depois, como a mulher não havia aparecido, o marido disse que ou a procurá-la no hospital e na delegacia. Na manhã de domingo, ao resolver procurar dentro do carro, encontrou a esposa no porta-malas e chamou a polÃcia.
O marido foi ouvido e liberado. O celular dele foi entregue para a polÃcia.