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Secretária de Educação de Varginha é afastada após operação da PF em universidade de Três Corações, MG

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 10/03/2022 às 15:32:52

Secretária de


Educação de


Varginha é afastada


após operação da


PF em universidade


de Três Corações


Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da prefeitura, a decisão foi tomada a pedido da secretária, que é uma das investigadas. Após operação em faculdade, secretária de Educação de Varginha pede afastamento do cargo

A Secretária de Educação de Varginha (MG), Gleicione Aparecida Dias, foi afastada das funções por tempo indeterminado. Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da prefeitura, a decisão foi tomada a pedido da secretária.

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Gleicione Aparecida Dias é suspeita de fazer parte de um esquema de desvio de dinheiro da Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE), mantenedora da Unincor, de Três Corações. O suposto esquema está sendo investigado pela Polícia Federal na "Operação J´Adoube", deflagrada nesta semana.

A nota reforça que as investigações não envolvem a Prefeitura de Varginha. A professora Juliana de Paula Mendona vai assumir o cargo de secretária de educação de forma interina.

Secretária de Educação é afastada após operação da PF em Três Corações


Pedido de afastamento

A Polícia Federal pediu ao Ministério Público o afastamento de pessoas que fazem parte da diretoria da Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE), mantenedora da Universidade Vale do Rio Verde (Unincor). As instituições são alvo da "Operação J´Adoube", da PF, contra os crimes de desvio e lavagem de dinheiro.

"A Polícia Federal entende pertinente esse afastamento, afim de que a saúde financeira da FCTE, mantenedora da Unincor, não continue sendo prejudicada e também anti fatos que apontam a possível prática de crimes por parte dos dirigentes da fundação nessa aludida prestação de contas", disse o delegado da Polícia Federa, João Carlos Girotto.

Segundo as investigações da PF, pequena parte do dinheiro obtido através das mensalidades dos estudantes iam para a universidade. A maior parte ia para empresas de cobranças, que reavam os valores para uma outra "empresa mãe", a FisMinas, que funcionava dentro do gabinete da Unincor em Belo Horizonte.

Polícia Federal pede afastamento de diretores de fundação alvo de operação em Três Corações


Da FisMinas, conforme a polícia, o dinheiro seguia para outras empresas ligadas a diretores da fundação que mantém a Unincor e também de outras pessoas que estão sendo investigadas na operação.

"Eram utilizadas diversas empresas de cobrança, justamente para não chamar a atenção dos órgãos de fiscalização. Detectamos três empresas no curso de investigação, ao final uma quarta foi apontada e agora ante o cumprimento das ordens judiciais, há indicativo de uma quinta empresa de cobrança, separando esses valores. Esse dinheiro arrecadado, pouca parte ia para a Unincor e seguia um fluxo contínuo, entre empresas vinculadas aos investigados, a FisMinas que era a empresa mãe, que controlava efetivamente o branqueamento de valores e contas pessoais de pessoas vinculadas à atividade ilícita", disse o delegado.

A operação

A Polícia Federal deflagrou na manhã de terça-feira (8) uma operação contra os crimes de desvio e lavagem de dinheiro em uma instituição de ensino superior e sua mantenedora. Segundo a PF, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Varginha, Três Corações, Conceição do Rio Verde, Contagem, Nova Lima e Belo Horizonte, além de outras ordens judiciais de apreensão em desfavor de pessoas físicas e jurídicas.

Os investigados da ação da PF são a Universidade Vale do Rio Verde (Unincor) e a Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE). A operação foi nomeada de "J"Adoube". O nome faz referência a um termo utilizado no jogo do xadrez que significa "eu arrumo", para indicar que os investigados criavam empresas para desvio de valores e consequente lavagem de ativos.

Segundo a PF, durante as investigações foi apurado que a fundação tinha grande volume de débitos tributários e previdenciários com a União já vencidos. O valor era de cerca de R$ 92 milhões. Além disso, havia também dívidas trabalhistas de processos judiciais com trânsito em julgado, que não foram pagos.

Ainda de acordo com a PF, os dirigentes da FCTE e titulares de empresas criadas para atividades ilícitas teriam desviado valores das mensalidades dos cursos oferecidos, ao longo de mais de três anos. Estes valores deveriam ser incluídos nas contas da FCTE para o pagamento de encargos correntes e dívidas.

Sede da Polícia Federal, em Varginha


Polícia Federal prende suspeitos no Sul de Minas por armazenar pornografia infantil e divulgar na na internet - Jornal Região Sul


Os valores desviados eram referentes às mensalidades de alunos dos cursos de graduação e especialização da universidade oferecidos em diversos campi de Minas Gerais. A PF representou por 28 ordens judiciais, sendo 16 mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Varginha (2), Três Corações (3), Conceição do Rio Verde (1), Contagem (2), Nova Lima (2) e Belo Horizonte (6), além outras ordens judiciais de apreensão específicas em desfavor de pessoas físicas e jurídicas.

"O objetivo do grupo criminoso tinha duas frentes. O primeiro de evitar o bloqueio de valores por parte da união sob a alegação de que empresas de cobrança captariam as mensalidades e depois reariam para a fundação. E o segundo objetivo, a utilização de empresas para atividade fim de receber esses valores ilícitos desviados", explicou o delegado da Polícia Federal, João Carlos Girotto.


Joao Carlos Girotto - DEL POLICIA FEDERAL - POLICIA FEDERAL | LinkedIn


Os investigados poderão responder por crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa, cujas penas, somadas, podem chegar a 22 anos de reclusão, se condenados.

O que dizem as instituições

Em comunicado oficial, a FCTE e a Unincor disseram que a operação ocorre devido a débitos trabalhistas e tributários deixados pelas gestões anteriores, que a gestão atual vem tentando sanar há mais de 10 anos.

No comunicado, as instituições também afirmam que estão à disposição da sociedade e da mídia para colaborar com quaisquer esclarecimentos necessários, pois prezam sempre pela transparência.

Fonte: G1 Sul de Minas e Prefeitura Municipal

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