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Jovem descobre 'doença de Lyme' após assistir a documentário em MG; entenda o que é e quais são os sintomas

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 14/03/2022 às 17:25:02

Jovem descobre


'doença de Lyme'


após assistir a


documentário


em Cambuquira; entenda


o que é e quais são os sintomas


Marcelo Mendes Britto é fotógrafo em Cambuquira (MG) e sofreu com os sintomas por sete anos até descobrir o que tinha. Jovem de Cambuquira (MG) descobre doença rara assistindo a documentário

As belezas do Sul de Minas - Cambuquira - E aí, férias!

Um jovem de Cambuquira (MG) ficou anos lutando contra dores no corpo até descobrir que sofria da "doença de Lyme", uma condição rara causada pela picada de carrapato. Ele descobriu que sofria da doença há cerca de um mês, enquanto assistia a um documentário. Marcelo Mendes Britto é fotógrafo e sofre com os sintomas há sete anos.

"Eu tive crises muito fortes de sensação da garganta fechando, quadro gripal, bastante dor de cabeça, dor no pescoço, suor noturno, começou como se fosse uma gripe muito forte e essa gripe foi constante durante semanas e aí eu tomei remédio para gripe, não adiantou nada, fiz um combinado de limão, mel e própolis e a partir daí eu tive uma melhora desse quadro inicial e senti que eu tinha ado por uma virose, uma gripe qualquer e tinha melhorado e segui minha vida. A partir disso foram dando diversos outros sintomas que apareciam e sumiam, como intestino irregular", disse o fotógrafo.

O diagnóstico no início apontou duas doenças diferentes, mas sem uma precisão. O tratamento não foi suficiente.

"Busquei médicos, os médicos me falaram que eu tinha síndrome do intestino irritável por uma questão emocional, e que foi a justificativa, fiz tratamento na época, que não deu resultado algum e ei a conviver com a síndrome do intestino irritável. A partir disso também fui diagnosticado com herpes, com imunidade baixa, eu sentia que uma vez por mês é como se eu tivesse um quadro gripal e depois melhorasse, isso foi dificuldade para dormir, cada vez mais dificuldade para pegar nos anos e isso foi ao longo desses sete anos, e eu sinto que a cada mês esses sintomas iam ficando piores", disse o fotógrafo.

Prefeitura Municipal de Cambuquira


Foi assistindo a um documentário que ele identificou os sintomas e buscou ajuda especializada.

"Há cerca de um mês eu estava assistindo um documentário americano, tinha um relato de uma menina e ela contou a história dela superficialmente, falou o que ela sentia e tal, como ela demorou para conseguir o diagnóstico, conseguiu, era Lyme, pela picada do carrapato. E quando eu ouvi o depoimento dela, me identifiquei muito, surgiu uma pulga atrás da orelha e falei, acredito que tenho isso. A partir disso eu comecei a investigar bastante a doença de Lyme, vi que tem casos no Brasil, em praticamente todos os estados, talvez faltasse Minas, agora já está constatado, e vi que era uma questão séria, que tinha diversos sintomas e que encaixava perfeitamente outros relatos que eu vi com o que eu sentia", completou o fotógrafo.

Eu me senti feliz, por incrível que pareça, mas porque ao longo dos 7 anos era uma procura, a gente não sabe o que é, a gente pensa que pode ser algo pior, esses sintomas, sempre voltando e eu fiquei feliz de encontrar de fato o que está me assolando há tanto tempo. Embora essa bactéria seja das mais difíceis de ser combatidas, acredito que com o tratamento adequado, observando meu caso, eu vou ganhar mais qualidade de vida.

O que diz a medicina

Segundo o médico Carlos Levischi, especialista em medicina pulmonar e na doença de Lyme, a transmissão acontece após a picada de um carrapato contaminado.

"A doença de Lyme é uma doença que é transmitida pela picada de um carrapato, então o carrapato contaminado com uma bactéria chamada "Borrelia", o carrapato pica o ser humano e transmite essa bactéria para o ser humano e a partir desse momento dessa transmissão, a gente divide a doença em três fases: uma fase aguda, onde o paciente ter um quadro que lembra uma gripe, às vezes ele tem uma lesão na pele em forma de alvo, e se ela não for diagnosticada nesse momento, esses sintomas am sozinhos e a bactéria vai para uma forma disseminada, ela se espalha pelo organismo, ela tem uma fase mais precoce, que ela pode nervos e causar neuropatia, um radiculopatia, atingir o coração, causar meningite, encefalite ou mesmo ela pode ir para uma terceira fase, que a gente chama de fase da doença crônica, onde a gente vê vários sintomas, entre eles dores no corpo que mudam de lugar, dores nas articulações que mudam de lugar, casos psiquiátricos, então são vários sintomas e o paciente normalmente sofre com esses sintomas por muito tempo antes da gente conseguir chegar no diagnóstico", disse.

Jovem descobre doença causada por carrapato após assistir a documentário em MG


Registro de Marca em Cambuquira - MG - Arena Marcas e Patentes


Segundo ele, os hospedeiros que podem transmitir a doença ao homem são desde pequenos roedores até mamíferos.

"Os hospedeiros no Brasil, a gente tem alguns estudos que são desde pequenos roedores, até maiores, como capivaras, mamíferos grandes como cavalos, bois, porque a gente acredita que o principal carrapato que transmite a doença é o carrapato estrela, então é um carrapato muito comum, que consegue viver em vários ambientes e ele pode ficar naquele ambiente por anos na forma de ovo até eclodir em situações favoráveis e com isso consegue transmitir a doença para o ser humano", disse o especialista.

Ainda segundo o médico, o

tratamento se baseia

em antibióticos.

"O tratamento se baseia principalmente em antibióticos, ele pode ser oferecido por alguns centros do SUS, mas principalmente a gente precisa ter médicos que consigam cada vez mais pensar no diagnóstico da doença de Lyme, que consigam entender como a doença vai interagir com o organismo e a partir disso, de ter médicos que conheçam a doença, a gente consegue fazer o diagnóstico e instituir o melhor tratamento possível para cada paciente. A princípio a base do tratamento é feita com diagnósticos", completou.



Médico Carlos Levischi,


especialista em


medicina pulmonar e


na doença de Lyme.


Segundo o médico, a prevenção


acontece com cuidados


principalmente ao se


fazer eios por áreas


de vegetação.



"É interessante ter em mente que quando a gente fala em picada de carrapato, se a gente pega a estatística, apenas 1/3 de pacientes que têm doenças de Lyme se lembram de terem sido picados por carrapato, porque o carrapato pode transmitir a doença em formas da vida dele muito precoce, então o carrapato em uma forma de linfa pode ter de 1 a 5 milímetros, então normalmente ele pica o ser humano e o ser humano não fica nem sabendo que foi picado pelo carrapato e o melhor jeito de se prevenir da doença é se proteger em relação a picadas. A partir do momento que vai fazer um eio onde tem vegetação, ao ar livre, o ideal é se proteger, usando tênis ou sapatos fechados, meias por cima da calça para não ter espaço para o carrapato entrar, a calça por cima da camiseta, de preferência o cabelo preso e quando chega em caso, a melhor coisa é pegar aquela roupa e já lavar, para evitar que o carrapato seja carreado para dentro de casa, pois ele pode picar outras pessoas e animais e transmitir a doença se ele estiver contaminado", completou.

Fonte: G1 Sul de Minas e Prefeituras Municipais

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