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A organização chamou atenção, nesta sexta-feira (22), para a doença que tem se espalhado para paÃses onde historicamente a doença não circulava.
Entre as razões para o aumento está a crise climática, que têm elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti sobreviva em ambiente onde antes isso não ocorria.
O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos do aquecimento global das temperaturas e das alterações climáticas.
Em todo o mundo a OMS relatou mais de 5 milhões de infecções por dengue e 5 mil mortes pela doença.A maior parte, 80% desses casos, o equivalente a 4,1 milhões, foram notificados nas Américas, seguidas pelo Sudeste Asiático e PacÃfico Ocidental.
Nas Américas, o Brasil concentra o maior número de casos, seguido por Peru e México. Os dados são referentes ao perÃodo de 1º de janeiro e 11 de dezembro.
Do total de casos constatados no Brasil, 1.474, ou 0,05% do total são casos de dengue grave, também chamada de dengue hemorrágica.
O paÃs é o segundo na região com o maior número de casos mais graves, atrás apenas da Colômbia, com 1.504 casos.
PaÃses anteriormente livres de dengue, como França, Itália e Espanha, reportaram casos de infecções originadas no paÃs – a chamada transmissão autóctone – e não no estrangeiro.
O mosquito Aedes aegypti é amplamente distribuÃdo na Europa, onde é mais conhecido como mosquito tigre.
No Brasil, levantamento feito pela plataforma AdaptaBrasil, mostrou que as mudanças climáticas no Brasil podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.
A plataforma é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral.
O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mÃnima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência do vetor, que são os mosquitos transmissores das diferentes doenças em análise.
A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores.
A dengue é a infecção viral mais comum transmitida a humanos picados por mosquitos infectados.
É encontrado principalmente em áreas urbanas em climas tropicais e subtropicais.
Os principais sintomas da dengue são febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Para evitar a infestação de mosquitos, o Ministério da Saúde orienta que é necessário eliminar os criadouros, mantendo os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas.
Medidas de proteção contra picadas também podem ajudar especialmente nas áreas de transmissão. O Aedes aegypti ataca principalmente durante o dia.
Nesta quinta-feira (21), o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Ãnico de Saúde (SUS).
Segundo a ministra da Saúde, NÃsia Trindade, o Brasil é o primeiro paÃs do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.
Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias.
A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).
O Ministério da Saúde informou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) trabalhará junto à Câmara Técnica de
Assessoramento em Imunização (CTAI) para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponÃvel, como público-alvo e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses.
A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.
Em entrevista à Radioagência Nacional, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, enfatiza a importância da vacina para controlar a dengue no paÃs.
"A vacina, sem dúvida, junto com outras medidas, será importante instrumento para controle dessa doença", disse.
Ele acrescenta que "a dengue é uma doença que impacta diretamente praticamente todo o território nacional, vem se expandindo em regiões onde a gente não tinha dengue e o controle do vetor do mosquito transmissor da doença têm sido insuficientes para que nos consigamos diminuir as taxas de infecção que só se alastram".
Em nota, o ministério diz que está alerta e monitora constantemente o cenário da dengue no Brasil.
Para apoiar estados e municÃpios nas ações de controle da dengue, a pasta reou R$ 256 milhões para todo o paÃs para reforçar o enfretamento da doença.
A pasta informa que instalou uma Sala Nacional de Arboviroses, espaço permanente para o monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e Zika para preparar o Brasil em uma eventual alta de casos nos próximos meses.
Com a medida, será possÃvel direcionar melhor as ações de vigilância.
"O momento é de intensificar os esforços e as medidas de prevenção por parte de todos para reduzir a transmissão da doença.
Para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas", diz o texto, que ressalta ainda que cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para manejo clÃnico, vigilância e controle da dengue.
Fonte: Agência Brasil e da Redação