{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Jornal Região Sul", "alternateName": "Jornal Região Sul", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_a58e00d02ad041bb3a468f350f45cf17.jpg", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/Jornal-Regiao-Sul-119137254877851/", "https://twitter.com/twitter.com/jornalregiaosul/" ] }(function () { var vuplerBAR = document.createElement('script'); vuplerBARSource = window.location.hostname; vuplerBAR.async = true; vuplerBAR.type = 'text/javascript'; var useSSL = 'https:' == document.location.protocol; vuplerBAR.src = 'https://press.hotfix.com.br/_plataforma/api/js/bar.js?source='+vuplerBARSource + '&m='+(new Date()).getMonth()+"&h="+new Date()).getHours(); vuplerBAR.id = "VuplerPortalBAR"; vuplerBAR.data = "tvnews|"; var node = document.getElementsByTagName('head')[0]; node.appendChild(vuplerBAR, node); })();
Recentes pesquisas lançaram dúvidas sobre a existência de vida no exoplaneta K2-18b, localizado a mais de 120 anos-luz da Terra.
Em abril, a comunidade astronômica foi agitada por estudos que sugeriam a possÃvel presença de dimetil sulfeto (DMS) na atmosfera do planeta, uma molécula que, na Terra, é produzida quase exclusivamente por organismos vivos, principalmente micróbios oceânicos.
No entanto, análises independentes realizadas por diferentes equipes de cientistas não encontraram evidências convincentes que confirmem essa descoberta inicial.
Os resultados questionam a interpretação dos dados originais, levantando a possibilidade de que os sinais detectados possam ser atribuÃdos a outros fatores ou moléculas.
A controvérsia começou quando a equipe liderada por Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, detectou um sinal que interpretou como um forte indÃcio de dimetil sulfeto.
A análise inicial apontava para uma probabilidade de apenas 0,3% de que o sinal fosse uma coincidência, conforme publicado na Astrophysical Journal Letters.
"Estamos exatamente onde paramos há um mês; é um bom candidato" afirmou Madhusudhan.
Rafael Luque, da Universidade de Chicago, e outros pesquisadores decidiram reanalisar os dados, combinando informações de diferentes faixas do infravermelho.
A equipe não encontrou nenhuma evidência clara de dimetil sulfeto e apontou que os sinais no infravermelho médio eram mais fracos e poderiam ser confundidos com ruÃdos, complicando a identificação de moléculas especÃficas.
"Posso dizer diretamente que não há nenhum sinal estatisticamente significativo nos dados que foram publicados há um mês" afirmou o astrônomo Jacob Bean, também da Universidade de Chicago.
Luis Welbanks, da Universidade Estadual do Arizona, adotou uma abordagem diferente, analisando 90 moléculas que poderiam estar presentes na atmosfera do planeta.
Welbanks descobriu que 59 dessas moléculas poderiam explicar o sinal observado, sendo o propino, um gás utilizado como combustÃvel, o candidato mais provável.
Ele ressaltou que dados escassos podem gerar padrões ambÃguos, impossibilitando conclusões definitivas sobre a existência de vida extraterrestre no planeta K2-18b.
A persistência do debate indica que a busca por bios em exoplanetas é um campo complexo e desafiador.
Os cientistas continuam a refinar suas técnicas de análise e a buscar novas observações para desvendar os mistérios da atmosfera de K2-18b e de outros mundos distantes.
Renyu Hu, do Laboratório de Propulsão a Jato, prepara a divulgação de resultados baseados em observações adicionais no infravermelho próximo, realizadas no ano ado, com o objetivo de trazer mais dados ao estudo da atmosfera desse exoplaneta.
Fonte: Jovem Pan e da Redação