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JEQUITIBÁ 'GIGANTE' DE 2 MIL ANOS CHAMA A ATENÇÃO EM CÁSSIA-MINAS GERAI e em Divisa Nova

Meio ambiente precisa ser preservado....

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 05/02/2022 às 10:29:47
Cássia, MG terra do Jequitibá gigante de mais de dois mil anos de vida

Cássia, MG terra do Jequitibá gigante de mais de dois mil anos de vida

JEQUITIBÁ


'GIGANTE'

?

DE 2 MIL ANOS


CHAMA A


ATENÇÃO


EM CÁSSIA e na


cidade de Divisa Nova


em MINAS GERAIS

Árvore tem 34 metros de altura e circunferência de mais de dois metros.

Segundo pesquisador, exemplar pode ser terceiro mais antigo do Brasil

Um Jequitibá-rosa de mais de 30 metros de altura tem chamado a atenção em Cássia (MG). A árvore, que tem como característica um tronco bem grande, é conhecida como "gigante da floresta". Segundo o pesquisador proprietário da área, a árvore de Cássia pode ser o terceiro jequitibá mais antigo do Brasil, com pelo menos 2 mil anos de existência.

Para chegar até a floresta onde estão os jequitibás é preciso seguir por cerca de 1,5 km desde a Fazenda Reata, onde fica a árvore, por uma mata fechada. Silvio Pelico, dono da propriedade, é engenheiro florestal e professor universitário. Ele usa os 90 hectares de mata nativa para pesquisas. Ao longo de 20 anos foram catalogadas 140 espécies de grande porte, além de uma grande variedade de pássaros e animais silvestres na propriedade.
Jequitibá de mais de 30 metros aparece acima de árvores em floresta de Cássia, MG (Foto: Reprodução EPTV)
Jequitibá de mais de 30 metros aparece acima de árvores em floresta (Foto: Reprodução EPTV)

Mas a floresta esconde um tesouro maior. Ao chegar perto da árvore, a surpresa é inevitável. As raízes enormes do jequitibá se espalham por mais de 10 metros pelo chão e foi o próprio engenheiro quem o encontrou. "Há uns 20 anos começamos a entrar aqui, e para nossa surpresa, demos de cara com esse gigantesco jequitibá", lembra.
Por ano, o jequitibá cresce apenas um milímetro em circunferência. O tronco da árvore de Cássia tem 2,34 metros. A medição é feita a quatro metros de altura para evitar a sapopema, que é o conjunto das raízes e do tronco, ou seja, só se mede a partir do ponto em que a espessura do tronco se estabiliza.

A medida da árvore em Cássia é um indício de que o exemplar tenha pelo menos 2 mil anos. "Tem 34 metros de altura e 123 metros cúbicos de volume", completa Pelico.

Ao redor do "gigante" foram encontrados outros 599 jequitibás. O pesquisador acredita que todos eles podem ter sido sementes do maior, que é da espécie Rosa, árvore nativa do Brasil que pode chegar até 50 metros de altura.
"A semente do jequitibá é alada, ela se movimenta com o vento. Nós acreditamos que sejam todos 'filhos' deste mais velho aqui", explica Pelico.
Cicunferência de mais de 2 metros de jequitibá de Cássia indica 'idade' de mais de 2 mil anos (Foto: Reprodução EPTV)Cicunferência de mais de 2 metros de jequitibá indica 'idade' de mais de 2 mil anos (Foto: Reprodução EPTV)

Ainda segundo o pesquisador, esse pode ser um dos jequitibás mais velhos do Brasil. Pelico afirma que o maior jequitibá do país está no sul da Bahia, no município de Camaçã, com 48 metros de altura. E em Santa Rita do a Quatro, no interior de São Paulo, fica um jequitibá de 40 metros, o segundo maior do país, no Parque Estadual de Vassununga.

Fonte:http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2015/07/jequitiba-gigante-de-2-mil-anos-chama-atencao-em-cassia-mg.html



Projeto do IEF


no Sul de


Minas busca a perpetuação


do jequitibá rei

Considerada a maior espécie da flora brasileira, a árvore, ameaçada de extinção, é essencial para a preservação da mata atlântica


Divulgação / IEF
O engenheiro florestal do IEF, Luiz Ricardo Zavagli, está coletando sementes de árvores matrizes


O jequitibá rei ou jequitibá rosa – ou ainda cariniana legalis (nome científico) – é uma árvore nativa do Brasil e está ameaçada de extinção. Ela é encontrada na Amazônia, no Cerrado e, principalmente, na mata atlântica. Exuberante, a espécie chama atenção pelo tamanho – o jequitibá rei pode atingir 50 metros de altura, sendo que o tronco pode medir até três metros de diâmetro. Ela é considerada a maior árvore da flora brasileira e o tempo de vida pode ir até os três mil anos. Além disso, a madeira é de boa qualidade e adequada para a produção de móveis.

Para preservar a espécie, tão essencial para o bioma da mata atlântica, o engenheiro florestal do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Luiz Ricardo Zavagli, está coletando sementes de árvores matrizes, selecionadas no Sudoeste de Minas. As sementes serão enviadas para o banco de germoplasma, instalado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFET) de Muzambinho, que é parceiro do IEF na pesquisa, juntamente com a prefeitura municipal.

O engenheiro e idealizador do projeto explicou que, por meio do germoplasma, é possível preservar a diversidade genética de cada planta e identificar as árvores com o melhor potencial de cultivo, inclusive para fins comerciais. "Será observado, por exemplo, quanto tempo elas levam para crescer, será uma perpetuação da árvore", afirmou.

Coleta

O trabalho começou há quatro meses e já foram coletadas sementes de 12 árvores matrizes nos municípios de Muzambinho, Guaxupé e Divisa Nova. A previsão é de que o projeto seja estendido para Monte Belo, Botelhos, Nova Resende, Juruaia e Guaranésia.

Segundo Luiz Zavagli, serão plantadas 30 mudas de cada árvore matriz e o excedente será doado aos produtores rurais, cadastrados no projeto de Fomento Ambiental do IEF, juntamente com mudas de outras 180 espécies nativas. As plantas serão utilizadas na recomposição de áreas degradadas, matas ciliares, arborização rural e mata de topo.

No ano que vem, de acordo com o engenheiro do IEF, serão coletadas sementes em um parque na cidade de Santa Rita do a Quatro, no norte do Estado de São Paulo, onde está o maior jequitibá do Brasil. A árvore tem 40 metros de altura e três metros de diâmetro. A estimativa é de que ela tenha mais de três mil anos e de que seja a árvore mais velha do país. "O objetivo é buscar uma maior variedade genética da espécie", concluiu Luiz Zavagli.

A agropecuária e a preservação

O produtor rural João Paulo Muniz é um exemplo de que é possível conciliar a produção agropecuária com a preservação do meio ambiente. Ele possui uma fazenda de 285 hectares em Muzambinho, 20% da área são de reserva legal, conforme determina o código florestal brasileiro.

O fazendeiro mantem cerca de 110 espécies, entre elas estão o jequitibá, cedro, jacarandá e a peroba. De acordo com a produtor, metade da Área de Proteção Ambiental (APP) já está concluída e a outra metade está sendo plantada grande parte das mudas é fornecida pelo Instituo Estadual de Florestas, "Todo o trabalho é feito com a orientação do IEF", ressaltou o produtor rural.

Os outros 80% da área da fazenda são utilizados para o plantio de café, milho, arroz. Só a produção de café chega a cerca de quatro mil sacas por ano, 70% são destinadas à exportação e ainda sobra espaço para eucalipto e pastagem.

Fonte: G1 Sul de Minas e Prefeitura Municipal de Cássia

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